Projeto chegou hoje (23) à câmara; Dinheiro seria para pavimentação, construção de ponte e conclusão do 1º andar do Centro Administrativo
A autorização para o empréstimo milionário solicitada pelo prefeito de Divinópolis Galileu Machado (MDB) foi protocolado, nesta sexta (23). na Câmara Municipal. O emedebista quer a “bagatela” de R$40 milhões.
De acordo com o projeto de lei 047/2019 o dinheiro será utilizado para pavimentação, conclusão do primeiro pavimento do Centro Administrativo – sede da prefeitura, e para a construção do complexo rodoviário ligando os bairros Maria Peçanha ao Realengo.
A divisão ficaria desta forma:
R$27 milhões para pavimentação, recomposição de pavimentos, calçamentos, drenagem pluvial, recuperação e canalização de córregos, recuperação de estruturas em pontes e viadutos em locais diversos;
R$11 milhões para a construção de um Complexo Rodoviário, ligando os bairros Maria Peçanha e Realengo, composto de uma ponte sobre o Rio Itapecerica, a pavimentação de vias, drenagem e iluminação Pública;
R$2 milhões para obras de edificação para conclusão do primeiro pavimento da segunda etapa da sede administrativa do Município.
Créditos adicionais
A proposta, caso seja aprovada pelos vereadores, dá a autorização a abertura de créditos adicionais, dentro dos limites do crédito e encargos contratados, destinados a fazer face aos pagamentos de obrigações decorrentes da operação.
Justificativa
No documento, a prefeitura justifica que devido às verbas retidas pelo Estado – mesmo com economia de R$15 milhões feita desde 2017 pelo município – não houve forças suficientes para o enfrentamento da crise.
“A atual gestão busca, com responsabilidade, alternativas para um melhor gerenciamento das demandas que diariamente são apresentadas para a administração”, conta na justificativa.
Além disso, a prefeitura citou que, no caso das obras para o término do primeiro pavimento da segunda etapa da sede administrativa do Município, se pretende possibilitar a instalação no local de setores da Prefeitura que se encontram instalados em imóveis locados, propiciando economia para os cofres públicos na ordem de R$150 mil ao ano.
O projeto deverá ser lido no expediente da reunião de terça (27) e seguirá para as comissões, para que posteriormente, seja apreciado e votado pelos parlamentares.