Galileu teve os direitos suspensos por quatro anos (Foto: Arquivo/PCO)
O ex-prefeito Galileu Machado (PMDB) foi condenado pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) por improbidade administrativa. De acordo com o acórdão, ele teve os direitos políticos suspensos pelo período de quatro anos. Mas, o prazo pode ser ainda maior. Machado poderá cair na Lei Ficha Limpa. Caso isso corra ele poderá ficar inelegível por oito anos.
Galileu e o ex-procurador do município, José Antônio de Souza foram condenados por não terem feito o repasse dos valores descontados dos servidores ao instituto previdenciário (Diviprev). A ausência do repasse é caracterizado “ato ímprobo”. A ação foi movida pelo Ministério Público. A decisão cabe recurso no Supremo Tribunal Federal (STF).
Eles também ficam proibidos “de contratarem com poder público ou receberem benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual sejam sócios”.
Também foi condenado o ex-secretário Wiler Costa, que já faleceu, a pagar multa no valor de cinco vezes do montante do último salário da época.
Fora do páreo
Mesmo que o ex-prefeito recorra, juristas apostam ser quase impossível que ele consiga concorrer a algum cargo público pelos próximos oito anos. Isso, afasta, inicialmente, a dobradinha entre o PT e PMDB ventilada pelo bastidores. O também ex-prefeito, Demetrius Pereira encabeçaria a chapa para a prefeitura de Divinópolis e Galileu entraria como vice.
A notícia pode favorecer o vereador Adair Otaviano (PMDB). Próximo de Galileu, o peemedebista pode receber o apoio do ex-prefeito, fortalecendo o nome do vereador para 2016.
