Integrantes da dupla e empresário travam luta judicial desde o anuncio de separação

A audiência de conciliação entre o antigo Geno da dupla “Gino & Geno” e o empresário da dupla, Wagner Tadeu de Paula – da WM Shows, foi realizada nesta terça (02), em Divinópolis. A data foi divulgada pela TV Record, neste final de semana. Os envolvidos saíram de lá sem nenhum acordo definido.

Em um mesmo dia foram analisados dois pedidos, um do próprio Geno sobre o uso do nome dele na nova formação da dupla – este corre em segredo de justiça; e o segundo referente ao pedido de indenização milionária impetrado pelo empresário.

Indenização

Waguinho, como é conhecido o empresário, pediu, por meio da ação, indenização de R$9,1 milhões por danos morais e materiais. Ele ainda solicitou o cumprimento da agenda de shows até dezembro por parte do antigo Geno, bem como a utilização da marca “Gino & Geno”.

Desde os impasses e polêmicas envolvendo a separação da dupla, conforme divulgado com exclusividade pelo PORTAL CENTRO-OESTE, o empresário alega sofrer prejuízos. Segundo a ação, o acordo entre a empresa e o cantor foi violado.

O caso

Geno, de forma unilateral, em um show em Cuiabá, declarou ao público a “aposentadoria” alegando que pretendia se dedicar à família e afazeres pessoais”.

Logo depois, compartilhou um vídeo na internet declarando apoio ao Gino e ao um novo parceiro. Pouco tempo depois, ele voltou atrás, dizendo não ter autorizado o nome dele na nova formação da dupla.

A notícia pegou de surpresa o empresário e também o Gino, já que eles já tinham anunciado Mauro Avante, da dupla “Avante & Avaí”, como substituto.

Prejuízo

Desde então, o empresário aponta prejuízos com cancelamentos de shows. Em meio a polêmica, ele conseguiu liminarmente o direito de manter as apresentações com a nova formação da dupla.

Outras acusações também surgiram. Em um depoimento prestado na Polícia Civil, Waguinho acusou o cantor de extorqui-lo a pelo menos cinco anos. Ele relatou, em depoimento, que após os contratos serem fechados, na véspera de shows, ele exigia valores maiores.

Ele também já teria se apresentado sozinho e se recusado a subir no palco quando o empresário não cedia às chantagens. Ao longo destes últimos anos, a relação entre os dois seria tumultuada.

A extorsão também ocorreria por meio de empréstimos e agiotagens.

Envolvidos

Procurada pela reportagem, a equipe do escritório Fábio Campos disse que não irá se manifestar até a decisão final.

Tentamos contato também com os advogados de Geno, porém ninguém foi encontrado para falar sobre o assunto.