Giovani Lima também se dedica à revista Xeque Mate (Foto: Divulgação)

Talita Camargos

Os 22 anos de colunismo social de Giovani Lima foram comemorados em alto estilo nessa quinta-feira (28.10) no salão de festas Paulinelli, espaço que se transformou em Las Vegas, tema da festa.  Além do glamour da noite, o anfitrião, em parceria com o grupo de apoio à adoção “De volta para casa”, arrecadou quase 350 cestas básicas para doação. 

Na data foi celebrada a história por trás das mais de duas décadas dos registros de momentos marcantes e personalidades divinopolitanas nos principais jornais da cidade. Ele já passou pelo extinto “Aqui pra nós”, Agora e estreou recentemente no Gazeta do Oeste. Em entrevista ao Portal Centro-Oeste, o colunista contou como foi a trajetória e falou sobre as transformações da coluna social ao longo de todos esses anos.

E tudo começou nos tempos de colégio quando ele tinha mais ou menos 17 anos. Na época, a música “Coração de Estudante”, cantada por Milton Nascimento, estava estourada, era um hino praticamente e deu nome ao primeiro evento organizado por Giovani Lima. O baile, realizado nas dependências da Escola Frei Orlando deu o que falar e ele nunca mais parou. Organizou desfiles, gincanas, concursos, festas e mais festas.

Giovani Lima também se dedica à revista Xeque Mate (Foto: Divulgação)

Giovani Lima também se dedica à revista Xeque Mate (Foto: Divulgação)

Quando tomou frente das noites e tardes no antigo Sambão, ele ficou ainda mais conhecido.

“Eu gastava cerca de 1h30 para lotar a casa, fazia a divulgação nas lojas com cartazes de divulgação, fiquei muito conhecido no comércio. Daí que veio o convite para escrever uma coluna no extinto jornal Aqui pra nós, que era de BH e tinha uma filial na cidade”, relembra.

Com o fim do Aqui pra nós, Giovani foi convidado para escrever no Agora. A coluna foi publicada diariamente por anos, a frequência diminuiu quando surgiram outros projetos, fruto do trabalho no colunismo e eventos. O programa de TV, já veiculado na TV Alterosa, Máster Cabo e hoje Candidés, além da revista Xeque Mate.

“As mudanças me motivam muito. Para o profissional é muito importante não ficar acomodado e quando completei 50 anos senti uma nova inquietação, que já faz parte de mim, da minha carreira. Por isso mudei de casa e com certeza terei novidades enquanto atuar”, afirmou.

 Acervo  

Ele comemorou os 22 anos em grande estilo (Foto: Divulgação)

Ele comemorou os 22 anos em grande estilo (Foto: Divulgação)

Segundo Giovani Lima, antes da internet a coluna social tinha mais glamour, mas ela ainda é relevante, pois as pessoas gostam de ver suas ações, conquistas registradas em uma publicação impressa, mesmo que antes o conteúdo já tenha sido divulgado nas redes sociais.

Outro ponto que mudou foi a forma de produzi-la. Além das facilidades de conseguir as informações por causa da tecnologia, o colunista afirma que viu a passagem das notas feitas a mão e de uns anos para cá no computador, enviado por e-mail.

“Eu me lembro que quando fazia uma viagem de 10 dias deixava 10 colunas prontas, pois na época era diária. Fazia tudo a mão e deixava no jornal, não repetia nada”, recordou. 

Giovani contou ainda que tem um acervo grande de imagens, que daria uma exposição com as principais personalidades divinopolitanas, com valor histórico até.

“Muita gente já se foi e tem registros marcantes nas fotos da coluna. São empresários, casais, artistas, gente que merece ser lembrada”, pontuou.