Desde o início do governo, a editora e o PORTAL que ela representa são alvos constantes de ataques do político; Aqui, sem espaço para publicidade da prefeitura
A imprensa existe para reportar os fatos, gostem os políticos ou não. Mas hoje o oportunismo e o populismo tentam desvirtuar para aquilo que apenas lhes convém. O prefeito de Divinópolis, Gleidson Azevedo (Novo), é apenas um exemplo clássico do estímulo à desinformação e alienação. Sem humildade, não aceita críticas ou qualquer tipo de notícia que confronte a atuação de seu governo.
Na publicação mais recente feita pelo PORTAL GERAIS nas redes sociais, houve uma provocação direta à fundadora e editora deste veículo Amanda Quintiliano por divulgar aquilo que já é publico, o salário. Desde o início do governo, ela e o PORTAL que ela representa são alvos constantes de ataques do político, em algumas ocasiões, com tentativas de intimidação em coletivas de imprensa. Isso por não se omitirem aos fatos que circundam a administração municipal.
Aqui, após desconsiderar por diversas vezes as falas infames, imaturas, irresponsáveis e até ataques pessoais, vale esclarecer: em 2022, este veículo, ao ser procurado pela agência de publicidade para tentativa de uma possível campanha da prefeitura, não repassou a tabela e, de pronto, dispensou mídias pagas da prefeitura, mesmo sendo apenas uma “possibilidade”.
Nem tudo é sobre dinheiro. A maior parte é sobre acreditar, confiar e princípios.
Embora as mídias institucionais de órgãos públicos sejam legais, em uma análise fria e necessária, entendemos, naquele momento, que qualquer possível publicidade da prefeitura de Divinópolis iria contra os princípios editoriais do PORTAL GERAIS. E, assim, continua sendo.
Aqui, não há espaço para hipocrisia. Este veículo já recebeu mídias da prefeitura de Divinópolis em governos anteriores, como pode ser consultado pelo Portal da Transparência. Não vemos problemas naquilo que é legal, transparente e, principalmente, que não fira os princípios editoriais que norteiam o PORTAL GERAIS. Todas as negociações ocorrem diretamente por meio das agências de publicidade.
Ainda assim, sempre estivemos e estaremos à serviço da comunidade e não de qualquer político a frente de qualquer cargo. Nosso compromisso é com a verdade.
Sempre atentos
Mesmo sem receber – primeiro e acima de tudo por dispensar qualquer possível mídia – nunca nos omitimos de divulgar e acompanhar qualquer informação de utilidade pública aos nossos internautas.
Na pandemia, informamos com clareza e responsabilidade; na pandemia da dengue, da mesma forma. Vacinação, calendário escolar, qualquer notícia que seja de interesse público, você, internauta, acompanha aqui.
Da mesma forma, não nos omitimos e jamais omitiremos de retratar problemas que assolam a comunidade. A CPI da Educação e o indício de quase R$ 8 milhões de superfaturamento são um exemplo.
Temos papel importante também na fiscalização. Reportamos aqui os indícios de irregularidades na contratação da empresa para gerenciamento do Restaurante Popular, denunciados pelo vereador Ademir Silva (MDB). Isso levou, em seguida, sem muitos detalhes e transparência, à troca da empresa.
A paralisação das obras da Avenida Magalhães Pinto, denunciada pelo vereador Flávio Marra, também foi pauta de cobertura da nossa reportagem. Tão logo começou a repercutir, a prefeitura deu uma resposta trocando as construtoras.
A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) segue para a segunda gestora. Aqui, sempre nos atentamos ao contraditório. A assessoria da prefeitura sempre é procurada por nossa equipe antes das publicações. Quando não há posicionamento, é porque não houve retorno dentro do prazo, alguns até estendidos.
A cobertura incansável da imprensa como um todo, não só deste veículo, é essencial para que respostas sejam dadas a problemas. O silêncio fantasia uma cidade e faz com que cidadãos amarguem uma realidade que não existe.
Tropa de choque
Por isso, apesar das tentativas incansáveis do prefeito e da tropa de choque para tentar desacreditar a imprensa, continuaremos firmes no propósito de informar, sabendo que nem sempre agradará a todos, afinal, isso é impossível e não nos cabe ser exceção.
Contudo, ao contrário de Gleidson Azevedo, nos limitaremos, como assim temos feito, ao governo e atos de governo. O que pensamos sobre ele e o que ele representa não nos cabe publicizar. Jamais falaremos da pessoa, mas do político.
Por fim, deixamos aberto o espaço, à comunicação, para informar com transparência todos os gastos com publicidade da prefeitura de Divinópolis, com todos os veículos de comunicação dos últimos 10 anos. Assim como as mídias contratadas durante o governo Gleidson Azevedo em emissoras de rádio e TV.
Trazemos estes esclarecimentos como forma de dar transparência, embora saibamos que, rapidamente, a tropa se movimentará, para contra atacar e, mais uma vez, desvirtuar.
Quem nos dera se as respostas para os problemas da saúde fossem tão rápidos como os de postagens em redes sociais.