Gleidson Azevedo pediu para que depoimento ocorra por escrito; Comissão analisa pedido de cassação contra vereadores
A Comissão Processante suspendeu a oitiva do prefeito de Divinópolis, Gleidson Azevedo (Novo), marcada para esta segunda-feira (5/2). Os vereadores iriam ouvi-lo no âmbito do processo que analisa o pedido de cassação dos vereadores Eduardo Print Júnior (PSDB) e Rodrigo Kaboja (PSD).
Para escapar da oitiva presencial, o prefeito solicitou, nesta sexta-feira (2/2), que ela ocorra por escrito. Azevedo é a peça central da denúncia que levou o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) a desencadear a operação Gola Alva. O prefeito gravou conversas entre Kaboja e empresários, revelando um suposto esquema de pagamento de propina para aprovar projetos de alteração de zoneamento na câmara.
Sem tempo hábil, a comissão alegou não ter condições de analisar a solicitação do prefeito para que a oitiva ocorra por escrito. Os membros Ney Burguer (PSB), presidente; Zé Braz (PV), relator; e Edsom Sousa (CDN), membro, se reuniram em caráter extraordinário.
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Gleidson Azevedo quer oitiva em papel
A estratégia facilitaria o depoimento de Gleidson Azevedo, já que, desta forma, ele não teria que enfrentar as perguntas dos vereadores, evitando possíveis confrontos de informações.
Os membros da Comissão irão se reunir na manhã de segunda-feira (5/2) às 9h para deliberar a respeito dos próximos procedimentos, conforme o Decreto de Lei 201/67.