Prefeito de Divinópolis afirmou que a “turma da esquerda” está “infiltrada” na comissão que apura indícios de superfaturamento
O prefeito de Divinópolis, Gleidson Azevedo (PSC) acusou membros da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga gastos milionários com a Secretaria de Educação em dezembro do ano apssado, de usá-lo para atacar o irmão candidato ao Senado, o deputado estadual Cleitinho Azevedo (PSC). O relatório será lido nesta quarta-feira (24/8) em reunião aberta ao público e à imprensa. Entre as suspeitas está de superfaturamento.
Gleidson disse que a “turma da esquerda” está “infiltrada” da CPI e que ela tornou-se “politiqueira”.
“Se tornou um palanque político (…) Primeiro a turma da esquerda queria tirar o Cleitinho Senador, não queria o Cleitinho como senador, mas agora o Cleitinho é candidato a senador. E, agora, para atingir ele, estão usando o Gleidson”, afirmou.
O prefeito, que em outro vídeo, ao lado de Cleitinho, chegou a reconhecer que houve “erro” ao comprar o Play Ball – brinquendo que custou R$ 9,9 mil a unidade – disse, desta vez, que se tiver “alguma coisa de errado” vai “meter o pé na bunda”.
“Se tiver alguma coisa de errado eu meto o pé na bunda de qualquer um. Eu não fiz nada de errado não, eu sou trabalhador, sou humilde, sou honesto”, declarou.
Chamando os membros de “canalhas”, disse que deveriam era unir para eleger Cleitinho.
“A mesma turma de sempre, a turma de esquerda que está infiltrada dentro da CPI, olha que palanque político. Por que agora no meio da campanha, se já tem dois meses de CPI? (…) Ao invés de estar todo mundo unido para eleger o Cleitinho, não, os mesmos canalhas de sempre”.