Governador, deputados, senadores e prefeitos foram convidados a participar da próxima reunião

Mais uma reunião do grupo estratégico criado para debater e buscar soluções para a conclusão da obra do Hospital Público de Divinópolis foi realizada, nesta terça-feira (27), na cidade. O encontro contou com a presença de representantes empresariais e políticos.

A reunião objetivou planejar um próximo encontro agendado para o dia 07 de dezembro, para a qual, foram convidados os prefeitos das 54 cidades que compõem a macrorregião de Divinópolis, os deputados com mandato e eleitos com votação expressiva nestas cidades; os senadores e o governador de Minas Gerais.

Até o momento, os deputados Jaime Martins, Domingos Sávio, Fabiano Tolentino e Cleiton Azevedo, além do Senador Carlos Viana e o Presidente do Sistema FIEMG, Flávio Roscoe, confirmaram presença.

Para o Diretor da Fiemg, Regional Centro-Oeste, Marcelo Marcos Ribeiro, será feita uma força-tarefa para mobilizar todos os deputados, prefeitos e senadores, dada a importância da obra para todo estado. 

“Cabe a nós cobrarmos dos nossos políticos um olhar para Divinópolis e região. A Fiemg se sensibilizou com a situação do Hospital Público e articulou essa frente de trabalho que precisa contar com o apoio da sociedade civil, no sentido de cobrar dos políticos que receberam nossos votos”, defendeu o Diretor.

A obra, que deveria ter sido entregue em 2010, está avançada em 80% e depende de recurso financeiro pra ser concluída. De acordo com a planilha de projeção de gastos, o valor total estimado da obra é de R$ 137.128.346,33 e até 2015 quase R$ 65 milhões já haviam sido investidos, mas ainda são necessários aproximadamente R$72 milhões em investimentos para concluir e equipar o hospital.

De acordo com o Secretário de Saúde de Divinópolis, Amarildo de Sousa, a inauguração do Hospital Público vai dar vazão aos atendimentos, principalmente de urgência, além de cirurgia ortopédica de média complexidade e neurocirurgia, casos em que, atualmente, o paciente precisa aguardar por muito tempo para ser atendido, o que prejudica a recuperação e resposta do tratamento.

“Pretendemos fazer um hospital voltado para os vazios assistenciais que existem na região, diminuindo as filas de espera de cirurgia de ortopedia e neurocirurgia do público que hoje não tem acesso aos hospitais que estão em funcionamento”, defendeu.

A expectativa é que com a inauguração do Hospital Público, 30 leitos de UTI estejam disponíveis para a população e diminua o gargalo que existe atualmente.