A Notre Dame Intermédica fechou acordo para a compra de controle indireto do Grupo Santa Mônica por 233 milhões de reais, em valor que desconta o endividamento líquido a ser apurado na data de fechamento da operação e abatidas eventuais contingências.
O Grupo Santa Mônica inclui a SMV Serviços Médicos Ltda., o Hospital e Maternidade Santa Mônica S.A., o Incord – Instituto de Neurologia e do Coração de Divinópolis Ltda. e a Bioimagem Diagnósticos por Imagem e Laboratório de Análises Clínicas Ltda.
Com a conclusão da transação, a Notre Dame Intermédica passará a deter, de forma indireta, o controle do Grupo Santa Mônica, com 89,9% das cotas da SMV Serviços Médicos Ltda.; 92,0% das cotas do Hospital e Maternidade Santa Mônica S.A.; 75,2% das cotas da Incord – Instituto de Neurologia e do Coração de Divinópolis Ltda.; e 86,1% das cotas do Bioimagem Santa Mônica Ltda.
Fundado em 1993, o Grupo Santa Mônica se apresenta como o maior operador de saúde verticalizado do centro-oeste mineiro, com uma carteira com cerca de 41 mil beneficiários na região, duas unidades hospitalares em Divinópolis e Nova Serrana, além de parque de imagem completo e laboratório de análises clínicas, além de uma operação própria de serviços de hemodinâmica.
Em 2019, apresentou um faturamento líquido consolidado de 89 milhões de reais, com sinistralidade caixa de 74% e Ebitda 14 milhões de reais, com margem de 15,9.
Do total do valor da aquisição, 100 milhões de reais serão pagos à vista, em dinheiro, na data de fechamento da transação, e 133 milhões de reais serão pagos em seis parcelas iguais e anuais, descontado o endividamento líquido a ser apurado na data de fechamento e abatidas eventuais contingências.
A aquisição inclui os imóveis dos dois hospitais, que possuem mais de 28 mil metros quadrados de área construída.
O plano de integração, segundo a Notre Dame, ainda prevê relevantes sinergias operacionais e a criação de um nova regional da companhia no Estado de Minas Gerais.
A compra do Grupo Santa Mônica está sujeita à aprovação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). A companhia esclarece que ela não será submetida à aprovação dos acionistas, uma vez que foi realizada pela sua subsidiária indireta.
Fonte: Terra