Uma comitiva formada por secretários de saúde da região, pelo prefeito Vladimir Azevedo (PSDB), por vereadores e pelos deputados Fabiano Tolentino (PPS) e Domingo Sávio (PSDB), visitou, na manhã desta terça-feira (21), as obras do Hospital Público Regional. A união dos municípios é para cobrar a liberação dos R$ 22 milhões que faltam para concluir a construção da unidade.
Atualmente, 83% da obra estão finalizados, segundo o prefeito de Divinópolis. O bloco cirúrgico está praticamente pronto, além de toda parte elétrica. Nos próximos 20 dias a parte externa deverá ser revestida. A previsão é de o prédio ser entregue pela construtora até o início do próximo ano. Mas, isso vai depender do fluxo de liberação de recursos.
“Queremos nivelar como está a obra, que é nossa prioridade, e mostrar para o governo do Estado que a obra não pode parar, que precisamos de recursos para irrigar. Já investimos cerca de R$ 58 milhões e temos cerca de R$ 22 milhões e precisamos de um ritmo mais acelerado, para irrigar o contrato e termos essa obra servindo a comunidade o mais rápido possível”, comentou o prefeito.
De acordo com Azevedo, desde janeiro deste ano o governo estadual não liberou nenhum centavo para o hospital. As obras estão sendo executadas com o dinheiro deixado em conta em dezembro do ano passado. Mas, o caixa está secando e caso não seja repassado uma nova parcela, a construção poderá parar.
“O saldo, em conta, que se tinha para tocar a obra, exauriu, finalizou e a gente precisa de aporte rápido e a esperança é que tenhamos os R$ 10 milhões para dar um fluxo e um cronograma rápido para entregar essa obra no início do ano que vem”, afirma o prefeito.
Esses R$ 10 milhões foram anunciados pelo deputado federal, Jaime Martins (PSD). Na semana passada, o parlamentar disse que o governado, Fernando Pimentel autorizou a liberação que deverá ser confirmada em visita à Divinópolis – sem data confirmada.
Estrutura
Na primeira fase serão disponibilizados cerca de 210 leitos para cirurgias, internações e pronto atendimento, sendo 30 para o Centro de Terapia Intensiva (CTI) adulta e 20 para o infantil. A obra deve custar R$ 80 milhões, isso sem considerar o montante necessário para equipar o hospital.
Além disso também tem o modelo de gestão. A ideia é transforma-lo num Hospital Universitário. As discussões com os ministérios da Educação e Saúde ocorrem paralelo ao término da obra.