87,86% dos focos estão nas residências e 12,14%, nos lotes vagos
A Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) divulgou, nesta segunda-feira (0511), o resultado do Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypt (LIRAa). De acordo com o relatório, foram visitados 4.774 imóveis, de 22 a 26 de outubro, e apresentaram 3,6% de risco médio de infestação.
Segundo o levantamento, o percentual deixa o município com risco médio de infestação. 87,86% dos focos estão nas residências; e 12,14%, nos lotes vagos. No total, 173 imóveis apresentaram focos do mosquito, com o maior índice encontrado em objetos passíveis de remoção (baldes, garrafas, latas, recipientes de plástico e pneus), com 38,1%; depósitos móveis (pratos e vasos de plantas, pingadeiras, bebedouros de animais e plantas aquáticas) representam 22,7%.
Já o armazenamento de água para consumo humano (caixas d’água, tanques, poços, tambores e manilhas) são 19,2% dos focos. Os depósitos fixos (ralos, caixas de passagem, sanitários em desuso e fontes ornamentais) caracterizam 18,5%. Os depósitos naturais (bromélias) foram encontrados em 1,5% dos locais visitados.
O parâmetro técnico do Ministério da Saúde definiu a porcentagem de 0 a 0,9% como baixo risco de epidemia; de 1 a 3,9%, o risco é considerado de alerta; acima de 4% é alto risco. As Regiões Sudeste (5,7%) e Nordeste (4,8%) do município apresentaram alto índice de infestação. Já as Regiões Norte (3,9%), Oeste (3,3%), Central (3,1%) e Sudoeste (1,2%) possuem o risco de epidemia médio.
O LIRAa é uma pesquisa para detectar a presença de criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, da febre amarela, da chikungynya e do zika vírus. A Vigilância Ambiental realizou vários mutirões nos últimos meses buscando minimizar os possíveis focos do mosquito. Para mais informações, entre em contato com a Semusa: 3229-6870.