As carnes foram apreendidas pela fiscalização (Foto: Divulgação/CMD)
As carnes foram apreendidas pela fiscalização (Foto: Divulgação/CMD)

As carnes foram apreendidas pela fiscalização (Foto: Divulgação/CMD)

O Serviço de Inspeção Municipal (SIM) da Secretaria Municipal de Agronegócios divulgou nesta quinta-feira (07) o relatório trimestral da fiscalização dos estabelecimentos de produtos de origem animal como abatedouros de grandes animais, de aves, entrepostos de carnes, pescados, laticínios e ovos. 16 mil quilos de queijos e 7,4 mil quilos de carnes foram impedidos de chegarem ao consumidor divinopolitano.

De acordo com o convênio 218/2.010 assinado entre a Secretaria de Agronegócios e a Promotoria de Proteção e Defesa do Consumidor, 58 empresas foram fiscalizadas em dezembro de 2014, janeiro e fevereiro de 2015.

Em dois estabelecimentos de abate de bovinos e suínos foram inspecionados 5.344 bovinos e 9.869 suínos. Dentre as carcaças inspecionadas, foram condenadas 50 carcaças, com um total de peso de 7.477 quilos pelos mais diversos motivos que as classificam como inadequadas para o consumo humano.

Segundo a fiscal da saúde e médica veterinária da Secretaria de Agronegócios, Michelle Pereira do Carmo, o material retirado dos estabelecimentos poderia contaminar milhares de pessoas.

“O volume de 7,4 mil quilos de carne condenadas, segundo a base de cálculos do IBGE, é suficiente para contaminar e causar as mais diversas doenças em 44.862 pessoas”, afirmou Pereira.

Para o secretário de Agronegócios, Paulo Marius, o consumidor tem uma segurança alimentar ao adquirir a carne em Divinópolis com os trabalhos de fiscalização do Serviço de Inspeção Municipal.  

Vistorias

De acordo com o relatório da secretaria de Agronegócios, foram 146 vistorias de orientação/fiscalização, além de cinco vistorias para atendimento a denúncias no trimestre.

Ainda segundo o relatório trimestral, em fevereiro foi realizado um auto de apreensão para um entreposto de queijos. Foram apreendidos e inutilizados 16.771 quilos de queijos em péssimas condições higiênico-sanitárias.