Vice-prefeita diz que é preciso ter diálogo com o governo federal e fala sobre rumores de ser “rifada”
Filiada ao Avante, a vice-prefeita de Divinópolis (MG) Janete Aparecida disse que optou por um partido de centro para buscar equilíbrio. Falando em diálogo com o governo federal, refutou o que chamou de “extrema direita e esquerda”.
Em uma linha oposta ao do prefeito Gleidson Azevedo (Novo), falou em diálogo com os governos federal e estadual.
“Nos convites que tive de diversos partidos, decidi pelo Avante exatamente porque eu acredito que o diálogo é o melhor caminho. Não preciso ter nenhum extremo, nem da esquerda, nem da direita. Preciso ter diálogo com o governo do estado e preciso ter diálogo com o Governo Federal para poder tentar fazer o melhor para Divinópolis”, argumentou.
Também apontou a “liberdade partidária” como ponto crucial para filiar-se ao Avante.
O partido tem entre os filiados o deputado federal André Janones – que defende pautas esquerdistas. Além disso, figura entre os grandes apoiadores do presidente Lula (PT). O Avante também tem atuado em alinhamento com o governo federal, até aqui.
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“E temos aí a Ione (delegada Ione Barbosa – deputada federal) que é totalmente direita. Prefiro ter o equilíbrio, preciso conversar com o Governo Federal, afinal de contas tem pautas da habitação que são feitas lá, pautas sociais que eu não tenho recurso para fazer a nível municipal, então, é sim, uma forma da gente estar abrindo diálogo com o governo federal e já mantendo esse relacionamento excelente com o governo estadual”, afirmou.
Relação Gleidson/Janete
Embora, tenha deixado o PSC para filiar-se a uma legenda tida como “centro-esquerda”, o prefeito Gleidson Azevedo (Novo) é abertamente de direita, com comportamento aliado, em situações, à extrema direita. Apoiador declarado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Mesmo com essa divisão e rumores de que ela estaria sendo “rifada” pelo prefeito, Janete diz que o projeto para 2024 é manter a atual composição.
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“Se Deus quiser o nosso projeto Gleidson e Janete permanece aí pra 2024. E, se Deus quiser a gente segue para uma reeleição, se nos deixarem chegar até o final do mandato”, afirmou ironizando.
A vice-prefeita colocou-se como a “parte técnica do governo”, embora afirme que a última palavra é a do prefeito.
Neste sentido, e batendo na tecla no “respeito e amizade” descartou rompimento.
“A gente vai tentar, nós dois juntos nesse próximo mandato. Não existe rompimento nenhum, tem muita vontade, muito desejo da bolha, mas da população não, a população quer que a gente venha junto, é o que eu recebo todos os dias”, afirmou.