Petrochelli e Francemi atletas do jiu-jitsu
Eles pediram ajuda no sinal da Rua Pernambuco com Primeiro de Junho (Foto: Amanda Quintiliano)

Amanda Quintiliano

Petrochelli e Francemi atletas do jiu-jitsu

Os dois conquistaram medalha de ouro no campeonato mineiro (Foto: Amanda Quintiliano)

O sonho do jovem atleta, Petrochelli Pereira, de 12 anos, mobilizou a família inteira. Ele, a mãe e o pai, passaram a sexta-feira (12) em Divinópolis, pedindo, no semáforo, ajuda para participar do Campeonato Nacional de Jiu-Jitsu. O campeão mineiro não veio sozinho. Ele também trouxe o amigo Francemi Rodrigues, de 15 anos. Juntos eles sonham em ser campeões nacionais.

O campeonato será no próximo final de semana no Rio de Janeiro. Para participarem serão necessários pelo menos R$ 2,5 mil para cada um deles. Sem patrocínio, contando apenas com o apoio de amigos e familiares, eles se arriscaram a deixar Bom Despacho – cidade de treinamento – para buscar em Divinópolis formas de não deixarem o sonho morrer.

“Como não temos patrocínio fixo a gente sempre sai pedindo ajuda em empresas, e hoje aqui no sinal, porque é muito difícil participar do campeonato sem dinheiro”, afirma Petrochelli, contanto que o sonho é ser campeão mundial.

“Todo mundo que pratica sonha em ser campeão mundial”, enfatiza.

Petrochelli já participou de 25 competições, na última conquistou a medalha de ouro. Ele treina desde os seis anos. A história não é muito

Petrochelli e Francemi atletas do jiu-jitsu

Eles pediram ajuda no sinal da Rua Pernambuco com Primeiro de Junho (Foto: Amanda Quintiliano)

diferente da contada por Francemir. Já foram 12 competições em dois anos de treinamento. Para não deixar o sonho morrer, ele deixa Santo Antônio do Monte toda semana para praticar o esporte em Bom Despacho.

“Estou treinando muito para mostrar que tenho condições de ser um grande campeão ainda e conquistar patrocinadores. Quero subir e para isso a gente faz o que pode para participar dos campeonatos”, conta Francemi.

Família compartilha o sonho

O sonho não se restringe apenas aos garotos. A mãe de Petrochelli, por exemplo, acompanha o filho para baixo e para cima. Cheia de orgulho ela relembra quando ele dividiu o octodromo com Minotouro em um treino, no Rio de Janeiro e quando conheceu Anderson Silva.

“Onde ele vai muita gente já conhece. E estou sempre com eles que participam de muitos campeonatos. Se não somos nós, pais, para ajudar, fica ainda mais difícil de conseguir apoio”, ressalta.

Quem quiser ajudar os meninos a buscar mais medalhas, pode entrar em contato com Petrochelli pelo Facebook (clicando aqui) ou pelo telefone (37) 9836-2552.