Justiça mantém prisão da Biomédica Lorena Marcondes
Marcondes, que tentou intimidar testemunhas e difamou agentes públicos, permanecerá presa em Vespasiano. Foto: Redes Sociais

Lorena Marcondes, que tentou intimidar testemunhas e difamou agentes públicos, permanecerá presa em Vespasiano

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) negou o pedido de habeas corpus apresentado pela defesa da biomédica Lorena Marcondes, mantendo a sob custódia em Vespasiano, na região metropolitana de Belo Horizonte.

A desembargadora Paula Cunha Silva, ao negar o pedido, destacou que medidas cautelares alternativas ou a concessão de prisão domiciliar não seriam suficientes, dada a presença dos requisitos necessários para a manutenção da prisão preventiva da biomédica.

Difamação a testemunhas e agentes público

A prisão de Lorena Marcondes ocorreu, então, a partir de pedido do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) na última sexta-feira (22/03), no âmbito do processo que investiga a morte da paciente Íris Martins, ocorrida em maio de 2023. De acordo com o MPMG, a acusada tentou intimidar testemunhas e difamar agentes públicos utilizando uma página em redes sociais. Essas ações motivaram a representação do Ministério Público pela sua prisão, sendo decretada pelo TJMG no dia anterior ao pedido do habeas corpus.

Morte da paciente

Lorena Marcondes já havia sido indiciada em outubro do ano passado por homicídio doloso, devido ao falecimento de Íris Martins durante um procedimento estético. Após o caso, a biomédica chegou a cumprir prisão domiciliar. Contudom teve sua liberdade condicional revogada pela Justiça em agosto. Assim, permitindo que respondesse ao processo em liberdade até a recente decisão que determinou sua prisão preventiva.