Conhecida em alguns estados do Brasil, a “lei antifumo” passa a vigorar em todo o país a partir desta quarta-feira (03). Propagandas de cigarro, proibição de fumar em lugares fechados ou ambientes coletivos, como fumódromos e a ampliação da divulgação de mensagens de alerta contra o uso cigarro fazem parte da lei.
Lugares como bares, restaurantes, pontos de transportes coletivos e ambientes de trabalho, tornam-se áreas proibidas de fumar, mesmo que haja espaço reservado. E o estabelecimento que desobedecer será multado. A pessoa que estiver fumando não é multada. Locais cobertos com toldos, como pontos de ônibus, varandas de lugares públicos também estão proibidos.
A medida é considerada importante por muitas pessoas, como é o caso do estudante universitário Alan Ferreira, de 20 anos. Ele conta que além de prejudicar quem fuma, pessoas que estão próximas também sofrem o prejuízo.
“Sou a favor da lei porque acho um desrespeito da parte dos fumantes fumarem em locais fechados, ou em espaços semiabertos, principalmente porque a fumaça é tóxica, causa várias doenças respiratórias e principalmente, no meu caso, que possuo doença crônica é ainda pior o convívio com os fumantes.
Em diversos estabelecimentos da cidade, os fumantes têm locais reservados, e em alguns casos, a gerência recebe reclamações de pessoas que não são usuários, e se sentem incomodadas.
“Aqui dentro do nosso restaurante não pode fumar, quem fuma, fuma na portaria. Eu já tive um fato de uma reserva que o cara estava fumando dentro do restaurante, e as pessoas ficaram incomodadas, ele foi convidado a apagar o cigarro. Quando há fumantes dentro do restaurante, os clientes reclamam. Agora vamos ter que pedir para fumar no lado externo do restaurante para poder regulamentar de acordo com a lei”, conta, o supervisor do restaurante Deck Beer, Rodrigo Menezes.
O estabelecimento que desobedecer a lei fica sujeito a uma multa que vai de R$ 2 mil até R$ 1 milhão de reais.