Léo Santos, de Divinópolis, foi eleito porta-voz da Rede junto com Jane Ferraz de Juiz de Fora. A convenção do partido foi realizada em Belo Horizonte neste sábado (22) e o evento foi parar na justiça. Isso porque um grupo ligado a Carla Queiroz – até então porta-voz estadual – denunciou supostas irregularidades e registrou boletim de ocorrência.

Segundo a denúncia, foram cometidas várias ilegalidades como não comprovação da realização por parte dos filiados dos cursos de formação política, pré-requisito para votar na convenção, e quitações financeiras realizadas em contas de pessoas físicas em desacordo com a legislação eleitoral. O grupo ainda contesta a legitimidade da convenção e alega que os integrantes foram eleitos sob influência.

Estaria por trás dos porta-vozes eleitos os deputados José Fernando Aparecido de Oliveira, que era da Rede e agora está no PMDB, e o deputado federal Jaime Martins (PSD), ligado a Leo Santos. Por outro lado, o grupo ligado a Leo Santos acusa os integrantes liderados por Carla de terem ligações com o deputado federal Reginaldo Lopes (PT).

Apesar das confusões, a convenção seguiu normalmente. No Facebook, Léo Santos escreveu sem comentar o episódio:

“Gostaria de agradecer publicamente a todos que acreditam na minha capacidade e que me apoiaram nessa caminhada. A todos os filiados que de forma direta e indireta depositaram em mim parte de seus sonhos em transformar a política em Minas. As palavras faltam durante a emoção, mas quero reiterar meus sinceros agradecimentos a todos os mineiros e mineiras dessa imensa e democrática Rede”, postou.

A reportagem o PORTAL tentou contato com ele, mas ele não foi encontrado.

O porta-voz nacional da Rede, Bazileu Margarido, lamentou o ocorrido e disse que futuras discordâncias serão discutidas internamente e que a Rede espera continuar contando com a participação de Carla Queiroz e o grupo que ela lidera dentro da legenda.