A Diretoria de Vigilância em Saúde definiu um planejamento de coleta de sangue para isolamento do vírus da dengue, o qual identifica o sorotipo circulante (Den1, Den2, Den3 ou Den 4) em determinada região da cidade. Por meio do levantamento será possível identificar qual o vírus predominante em Divinópolis.
Foi programada a coleta de 20 amostras de sangue para o isolamento viral, a ser realizada no período de 10 e 21 de março. “O isolamento viral é extremamente importante para a dengue porque a gente precisa saber o tipo de vírus que predomina na cidade. A partir disso, vamos fazer uma comparação com os resultados obtidos em outros anos em que o processo foi realizado e tentar minimizar os casos confirmados na região”, ressalta a diretora de Vigilância em Saúde, Celina Pires.
Durante uma reunião realizada no dia 27 de fevereiro foram selecionadas algumas unidades de saúde para representar cada região da cidade. Elas ficarão encarregadas de fazer o diagnóstico clínico do paciente e posteriormente encaminhá-los até a sede do Cemas, laboratório responsável pela coleta do material sanguíneo.
As unidades selecionadas estão localizadas nos bairros Nossa Senhora das Graças, Planalto, Centro, Afonso Pena, São José e Niterói.
“Estas coletas devem ser feitas em pacientes com até o terceiro dia dos sintomas clássicos da dengue, sendo que eles deverão retornar ao laboratório após o sexto dia do início dos sintomas para a coleta de sorologia que é o estudo científico do soro sanguíneo. É esse exame que confirma a existência da doença,” esclarece Celina.
O sangue coletado será colocado em um botijão de nitrogênio líquido, e enviado ao laboratório de referência do município, a Fundação Ezequiel Dias (Funed), em Belo Horizonte. Lá, os casos são analisados e será apontada qual a presença predominante do vírus em Divinópolis.
“O isolamento só é feito em casos de pacientes que deram positivos no exame de sorologia, confirmando a doença” conclui. O método já realizado no município apresentou um isolamento do Den 4. “Por isso, é importante saber qual vírus predomina na cidade pra fazermos a análise e direcionar as ações no combate à doença”, finaliza Celina Pires.