4.948 imóveis foram visitados para recolhimento de amostras; Ralos, caixas de passagens são principais criadouros

O Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) apontou índice de infestação médio em Divinópolis, 1,2%. Os dados foram divulgados nesta quarta (14) pela Vigilância em Saúde, órgão ligado a Secretaria Municipal de Saúde (Semusa).

Os dados da pesquisa foram colhidos no período de 5 a 9 de agosto deste ano. No total, 4.948 imóveis foram visitados para recolhimento de amostras.  O índice apurado correspondente a risco médio, segundo parâmetro técnico do Ministério da Saúde.

Cinquenta e oito imóveis com focos de dengue foram encontrados. Destes, todos correspondem a residências, e lotes vagos não representaram nenhum risco. O resultado caiu com relação ao primeiro levantamento, que chegou a 5,9%.

Foco da doença

Recipientes com maior índice de foco da doença foram divulgados. Depósitos fixos, como ralos, caixas de passagem, sanitários em desuso e fontes ornamentais, estão no topo da lista, correspondendo a 47%. Depósitos móveis, pratos e vasos de plantas, pingadeiras, bebedouros de animais e plantas aquáticas, ocuparam o 2º lugar, com 23%.

Armazenamento de água para consumo humano, caixas de água, tanques, poços, tambores e manilhas, equivaleu a 22%. Objetos passíveis de remoção, baldes, garrafas, latas, recipientes de plástico e pneus, corresponderam a apenas 6%. Por último, estão depósitos naturais, como oco de árvores, com 2%.

Dados de situação de risco de epidemia de dengue por região apontam Norte, com 2,0%, acompanhado por Central, 1,9%. Sudeste, 1,7%, e Nordeste, 1,2%, apresentaram situação de risco médio. Áreas Oeste, 0,7%, e Sudoeste, 0%, estão em nível baixo de risco.

Ações de combate

Segundo o secretário municipal de Saúde, Amarildo Sousa, os dados são fundamentais para melhorias de ações de combate à dengue.

“O trabalho é importante para direcionar os trabalhos da Secretaria de Saúde. Podemos saber quais regiões e bairros com maior incidência para realizar ações efetivas e combater a dengue”, esclareceu.