Lohanna propôs o tombamento da sala e apresentou projetos de lei para assegurar o papel cultural da Orquestra Filarmônica
Em uma Audiência Pública realizada nessa terça-feira (16/4), na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), importantes discussões foram levantadas sobre o futuro da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, bem como a utilização da Sala Minas Gerais. O evento, marcado pela presença maciça de interessados, partiu da deputada Lohanna, vice-presidente da Comissão de Cultura, e demais membros do Bloco Democracia e Luta.
Críticas ao Governo
Participantes criticaram o governo estadual por falta de comunicação efetiva com as partes interessadas, principalmente a Orquestra Filarmônica e o Conselho Estadual de Cultura.
“O governo acumulou situações de constrangimento”, apontou, dizendo que o diálogo poderia ter evitado.
Preocupação
A deputada também expressou preocupação com a mudança de perfil da Sala Minas Gerais. Ou seja, de um espaço exclusivamente dedicado à música erudita para um local de arte multimodal.
“A sala não foi projetada para abrigar uma diversidade de manifestações artísticas.”, explicou.
Ela ainda destacou o potencial impacto negativo sobre a qualidade e o foco das apresentações.
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Em resposta às mudanças, Lohanna tomou medidas legais, incluindo a solicitação ao Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (IEPHA-MG) para o tombamento da Sala Minas Gerais, visando preservar sua função original e cultural.
Projetos de Lei
Além disso, a deputada anunciou a apresentação de dois projetos de lei. O Projeto de Lei Nº 2.235/2024 reconhece a Sala Minas Gerais como de relevante interesse cultural para o estado, enquanto o Projeto de Lei Nº 2.245/24 visa designar a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais como patrimônio cultural mineiro.