O autor do e-mail alega que sabe dados pessoais de Lohanna, como seu endereço e faz ameaças; Mensagem é recheada de conteúdo machista e misógino
Vítima de ameaça, a deputada estadual Lohanna França (PV), registrou um Boletim de Ocorrência (BO), nesta quinta-feira (24/8), na Delegacia especializada em Investigação de Crimes Cibernéticos. Ela recebeu ameaças de estupro “corretivo” e de morte em seu e-mail institucional da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).
O autor do e-mail alega que sabe dados pessoais da parlamentar, como seu endereço e a mensagem é recheada de conteúdo machista e misógino. Além disso, o texto também relata invadir sua residência, dar um tiro na cabeça da deputada “para estragar o velório” e “metralhar sua equipe”, entre outras ameaças.
Ademais, em um dos trechos da mensagem o autor diz que devido a aprovação do projeto que institui a “Semana da Maternidade Atípica”, a deputada tem sangue nas mãos. Isso, segundo a mensagem, por “promover a irresponsabilidade feminina”.
PARTICIPE DO NOSSO GRUPO NO WHATSAPP
- Jovem baleada ao retornar de festa em São Sebastião do Oeste, precisa de doação de sangue
- Militares realizam treinamento para capacitação no combate a ataques a agências bancárias
- Cursos gratuitos estão com inscrições abertas no Senai de Arcos
- Edital de concurso de ilustração convida alunos da rede pública para ilustrar livro infantil
- Selos falsos da Anatel são apreendidos em operação de combate ao comércio ilegal de medicamentos
Conforme a deputada, a ameaça é uma tentativa de intimidar e interferir na atividade parlamentar. Por consquência, representa o discurso de ódio às mulheres, já que outras deputadas também foram ameaçadas.
“A gente sabe que é uma tentativa de calar as nossas vozes, porque o nosso trabalho está aqui para colocar as mulheres no espaço de poder, as minorias nos espaços de poder e fazer discussões tão importantes para Minas Gerais, as cidades e todo o Brasil”.
Lohanna: ameça pública
Lohanna explicou que quis tornar a ameaça pública, para mostrar a todos um pouco do que as mulheres sofrem na vida pública.
“Qualquer tentativa de me intimidar, será um desperdício de tempo e energia. Qualquer tentativa desse tipo, irá para lata do lixo ou quem sabe, para um camburão da Polícia, não vão me intimidar. Não vão parar meu trabalho”, reforçou.
A Polícia Civil investigará o crime com seriedade em busca de responsabilizar o autor.