Deputada estadual Lohanna França criticando a privatização da Funed
A privatização da Funed foi criticada pela deputada Lohanna França (Henrique Chendes/ALMG)

A deputada estadual criticou uma possível privatização da Funed e destacou a importância para Minas Gerais

A deputada estadual Lohanna França (PV) se posicionou contra o desmonte e também possível privatização da Fundação Ezequiel Dias (Funed). Isso aconteceu durante reunião da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa de Minas Gerais nesta quarta-feira (9/8).

A audiência teve o objetivo de debater o cenário atual, além disso, as dificuldades operacionais e administrativas que a instituição vem enfrentando. Com isso, Lohanna destacou a importância da Funed para todo o país.

“Como Bioquímica formada pela Universidade Federal de São João Del Rey, sei a esperança que a Funed representa para todos que trabalham nas áreas biológicas, nos conselhos regionais de Química, para todos que se interessam pela pesquisa cientifica”, afirmou.

Fundada em 1907, a Funed é referência na pesquisa, no desenvolvimento e na produção de fármacos em Minas. Além disso, tem um dos maiores e mais bem equipados parques tecnológicos do Brasil.

A deputada lembrou que durante o primeiro ano de governo, o governador Romeu Zema (Novo), sequer sabia o que era a Funed. Contudo, quando entendeu a importância da instituição, adotou uma postura de privatização da Funed.

“A Funed é uma pérola, uma preciosidade do povo de Minas Gerais. Uma preciosidade para quem leva a sério a pesquisa científica, de quem leva a sério a produção de soro e medicamentos. De quem entende que esse Estado não se reduz à vaquinha que produz mais, que é como o governador diz. Esse Estado é produtor de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento.”, declarou a deputada.

Portanto, a parlamentar reforçou que será feita outra Audiência Pública para ouvir os servidores da Funed.

“A gente precisa garantir aos servidores que estão na ponta, vivenciando a precariedade orçamentária e a ânsia privatista do governador que vamos fazer o que for preciso para impedir esse processo de privatização. Os servidores merecem ser tratados com mais respeito”, destacou.