A idosa de 62 anos teve o rosto desfigurado após o ataque do genro. Agressor preso em flagrante, mas liberado após pagar fiança.
Uma idosa de 62 anos ficou com o rosto desfigurado ao tentar proteger a filha das agressões do marido embriagado, em Luz, no Centro-Oeste de Minas Gerais.
O caso ocorreu no último domingo (12/01), mas as autoridades divulgaram as informações apenas nesta terça-feira (14/01).
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O agressor preso em flagrante, mas obteve liberdade provisória após pagar fiança. Inicialmente, indiciaram-no por lesão corporal grave.
Policia Militar
Segundo a Polícia Militar, o conflito começou quando a esposa pediu ao marido que parasse de beber. Irritado, ele começou a agredi-la com socos e chutes.
A mulher gritou por socorro, e a mãe dela, a idosa de 62 anos, foi até a casa para ajudar. Ao entrar, o genro também a atacou, desferindo socos e chutes no rosto e na cabeça.
Vizinhos, ao ouvirem os gritos, acionaram a polícia, o que fez as agressões pararem. A esposa atendida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levada ao hospital, onde recebeu atendimento e liberada.
Já a mãe dela, com ferimentos graves, socorrida pelos vizinhos e levada ao hospital, onde permanece internada e sob observação médica devido à gravidade das lesões.
Liberdade e distanciamento
Após a prisão em flagrante, o agressor foi liberto na manhã desta terça-feira (14/01), após pagar fiança.
A advogada das vítimas, Valéria Silva Rocha, informou que ele está proibido de manter contato com a esposa e com a mãe dela, seja por telefone, mensagem de texto ou carta. Além disso, o homem deve manter uma distância mínima de 200 metros das vítimas.
Ainda conforme a advogada das vítimas, elas estão em fase de diligência. Isso ocorre porque o inquérito foi instaurado como lesão corporal grave, o que gera um entendimento contrário.
“Ainda estamos em fase de diligência, porque o inquérito foi instaurando como lesão corporal grave e gente está vendo pelas fotos (acima) que infelizmente não se trata de lesão corporal grave”, afirmou a advogada
Valéria Rocha ressaltou ainda que o inquérito não contou com as fotos e laudos. Além disso, antes de anexá-los no processo, e colocado em liberdade provisória. Por fim, ela afirmou que segue nas diligências.
“O inquérito não foi instruído com laudo, com as fotos, porque antes mesmo da gente anexar ele já tinha sido colocado em liberdade, então as diligências estão sendo realizadas e que a defesa irá atuar como assistente de acusação”, concluiu a advogada das vítimas.
Policia Civil
Em nota, a Polícia Civil de Minas Gerais (PC-MG) informou que instaurou inquérito policial para a completa apuração dos fatos e que solicitou medidas protetivas as vítimas
“A Polícia Civil de Minas Gerais (PC-MG) informa que instaurou inquérito policial para a completa apuração dos fatos e representou por medidas protetivas a favor das vítimas, as quais foram deferidas pela Justiça”, disse a nota.
Ainda na nota, a PC-MG informou que atou o suspeito em flagrante por lesão corporal e encaminhou ao Sistema Prisional.
“O suspeito foi autuado em flagrante por lesão corporal e encaminhado ao Sistema Prisional”, finalizou.
O PORTAL GERAIS não conseguiu contato com a defesa do suspeito.