Através de doações e do auxílio de ONG’s, ela conseguiu pagar a primeira parte dos tratamentos, mas ainda é necessário apoio

Ayllana Ferreira

Em Itapecerica, a história de Valeria Rocha mobilizou a população e instituições sem fins lucrativos para lutar pelo tratamento dos seus dois filhos. Raíssa, 11, e Welyton, 5, foram diagnosticados ainda bebês com Epidermólise Bolhosa.

Hereditária e genética, ela faz parte de um grupo de doença de pele, não contagiosas, que causa formação de bolhas e lesões na pele. Parecido com marcas de queimadura, as bolhas causam muita dor. E, dependendo da gravidade da doença, as mesmas podem causar o estreitamento do esôfago, a ponto de impedir a alimentação, e até mesmo a degeneração de pés e mãos.

A EB não tem cura. Na história da Valeria, assim que as crianças nasceram, foi recomendado a biopse para descobrir o grau da doença e qual a sua classificação (possuí três tipos), para posteriormente, iniciar os tratamentos para alívio dos sintomas e estabilização das bolhas. Contudo, por razões financeiras, o exame não pode ser feito até esse ano.

Graças as mobilizações que a mãe criou, com o apoio de amigos, população da cidade e de três ONG’s da Cidade, a biopse pode ser agendada para o próximo ano. “Desistir nunca foi uma opção. Graças a Deus, estamos tendo muito apoio da população”, Valeria contou.

Para os que quiserem contribuir

Os medicamentos e exames são muito caros, a família não tem condição financeira para arcar sozinha.
O depósito é feito na conta da mãe, Valeria Rocha Silva
Caixa Econômica Federal (104) Agência 0123 Operação 013 Conta 53.208-9
CPF: 094.130.926-64

Foto de capa: Arquivo/Drauzio Varella