Amanda Quintiliano

 

Nilmar conseguiu apoio de 15 dos 17 vereadores (Foto: Liziane Ricardo/CMD)

Nilmar conseguiu apoio de 15 dos 17 vereadores (Foto: Liziane Ricardo/CMD)

O pedido de instauração da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) recebeu mais três assinaturas nesta quinta-feira (02). Os vereadores Adair Otaviano (PMDB), Anderson Saleme (PR) e José Wilson Piriquito (SDD) também querem a formação do grupo para investigar o rombo milionário nos cofres do Hospital São João de Deus (HSJD). Já Edimilson Andrade (PT) e Hilton de Aguiar (PMDB) continuam se recusando.

 

A CPI foi assunto predominante nos pronunciamentos dos parlamentares desta quinta-feira (02). Enquanto alguns defendiam a formação outros criticavam. Hilton e Edimilson alegam que já há entidades a frente do caso, dispensando assim, a necessidade dos parlamentares instaurar uma comissão. O petista tem sido um dos mais ferrenhos a ir contra o pedido do vereador Nilmar Eustáquio (PP).

 

Antes de assinar Piriquito fez várias colocações. Disse que o Ministério Público Estadual e Federal já estão apurando. Mesmo assim, assinou o documento e emitiu nota de esclarecimento, na página dele no Facebook, se justificando. Afirmou que “nunca se recusou” a assinar o pedido de CPI e só não o fez antes, pois não estava presente na reunião da semana passada.

 

“Esclarece ainda que não comunga com qualquer tipo de irregularidade que sondam o Hospital São João de Deus, e que até a mínima denuncia, se existir, deverá ser apurada”, consta na nota.

 

Documentação

 

Edimilson disse aguardar respostas para definir se assinará (Foto: Liziane Ricardo/CMD)

Edimilson disse aguardar respostas para definir se assinará (Foto: Liziane Ricardo/CMD)

 

Edimilson também emitiu nota de esclarecimento. Mudando um pouco o tom do pronunciamento, disse que encaminhou à Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) e ao prefeito Vladimir Azevedo (PSDB) ofício solicitando documentação referente a repasse de recursos municipais ao hospital. Um documento também foi repassado à Procuradoria da Câmara questionando sobre a legalidade da comissão.

 

“Diante desta documentação devidamente comprovada, o vereador contribuirá na sua função para a realização da CPI e apuração dos fatos irregulares”, consta na nota.

 

Ontem, Adair havia se justificado. Mesmo sendo desmentido por Nilmar, ele disse que desconhecia a CPI e que não havia sido convidado a assinar o pedido. Já Saleme, de fato, só foi procurado ontem pelo vereador para apoiar a comissão.