Centrais sindicais e movimentos sociais convocaram uma nova greve geral em protesto contra as reformas da Previdência, Trabalhista e terceirização, além de manifestar contra a corrupção, pedindo o afastamento imediato do presidente Michel Temer. Diversas manifestações deverão ocorrer nesta sexta-feira (30) em várias cidades do país. Em Divinópolis, a madrugada foi marcada por protesto promovido pelo Movimento Sindical Unificado que parou as duas vias da MG 050 próximo ao trevo do Icaraí e colocou fogo em pneus.
Com bandeiras e palavras de ordem, o grupo de líderes de 15 sindicatos e representantes da União Estudantil de Divinópolis explicaram a necessidade do envolvimento da população para barrar as reformas e exigir a saída do
presidente Michel Temer. Os manifestantes também mostraram sua indignação com os deputados federais mais votados na região, que têm se posicionado favoráveis às reformas impopulares do governo.
“Nossa presença aqui hoje reforça o compromisso com o Movimento Sindical e nossa luta contra esse governo ilegítimo e contra as reformas que, como todos sabem, serão um grande retrocesso para o trabalhador”, afirmou o diretor do Sindicato dos Trabalhadores Municipais (Sintram), Marcos Alves.
O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, Anderson Santos afirmou que o povo não pode ficar de braços cruzados.
“Não podemos aceitar as reformas como estão sendo colocadas. O povo tem que aderir ao movimento, nos ajudar. É um momento crítico e o movimento hoje é exatamente contra os ataques do governo Temer, não podemos aceitar as imposições desse corrupto que lá está”, disse.
A manifestação durou pouco mais de uma hora e a interdição das duas pistas causou um longo congestionamento nos dois sentidos.
Greve Geral
Esta é a segunda greve geral nacional convocada pelas centrais sindicais. A primeira ocorreu no dia 28 de abril, quando trabalhadores de várias categorias pararam em diversas cidades brasileiras. Na ocasião, houve bloqueio de vias e rodovias e confronto entre policiais e manifestantes. Em Divinópolis o movimento foi pacífico, sendo que mais de cinco mil pessoas saíram às ruas para protestar contra o governo e suas reformas.