Com o apoio de 11 partidos, o vereador Marquinho Clementino (PROS) teve o nome consagrado em convenção, nesta segunda-feira (01), como candidato a prefeito de Divinópolis. Com discurso de “gestão” ele apresentou o empresário, Dênis Fagundes (PPS) que foi indicado como vice. A convenção do PPS será nesta quinta-feira (04).
A coligação deve ser composta pelo PROS, PT do B, PC do B, PSB, PMB, PTC, PSC, PEN, PPS, PRB e PR. Existe ainda a possibilidade do apoio do PSDC. O blocão pode ser a soma perfeita nas urnas, mas pode pesar e refletir para quem tem como proposta o enxugamento da máquina pública.
“O volume de partidos é importante para eleição, mas para que se faça uma gestão é importante que haja austeridade. Os partidos que andam conosco sabem desde o primeiro momento que nós não fazemos compromissos de cargos porque não é desta forma que se faz gestão”, afirmou Marquinho, acrescentando que pluripartidarismo não compromete a gestão.
“Em decorrência desta austeridade perdemos alguns partidos porque eles nos solicitaram compromissos que não poderíamos assumir”, completou.
Quem também deve fazer coro a essa aliança é o ex-prefeito, Demetrius Pereira. Mesmo filiado ao PT ele deve trabalhar, pelos bastidores, em favor de Marquinho e Dênis. O PT que havia, no sábado (30), desistido de lançar candidato a prefeito, voltou atrás nesta segunda-feira (01) e deverá lançar o advogado Iris Almeida.
Proposta de gestão
Dênis Fagundes e Marquinho Clementino (Foto: Amanda Quintiliano)
A chapa tem consciência dos desafios. Citando o adversário, o ex-prefeito Galileu Machado (PMDB), o deputado estadual, Fabiano Tolentino (PPS) disse que é necessário combustível para avançarem na corrida.
“Eles estão na frente, nós estamos começando agora e precisamos de combustível para avançar e não deixarmos o carro apagar”, afirmou, complementando: “Nosso carro pode ser até mais novo, mas sem combustível não dá para vencer”.
O discurso para vencer essa disputa está focado na “gestão”. O nome do empresário Dênis Fagundes foi proposital para além de viabilizar a chapa, construir uma proposta de desenvolvimento e recuperação das contas públicas.
“Tenho dito que não faremos um plano de governo, mas uma proposta de gestão […] Temos uma consonância de ideias que viabiliza uma proposta de gestão que vai de encontro com os anseios da população. Cada partido tem somado esforços para nos ajudar”, afirmou Marquinho mencionando a gestão do ex-prefeito, Demetrius Pereira.
“Talvez ela tenha sido uma das melhores […] Ele criou equilibro de gestão e deu corte para que fosse seguido nos anos seguintes”.
Convenções
Além da convenção do PROS foram realizadas a dos PMB, PROS, PT do B e PSB.
