Restos mortais devem ser transferidos para outros cemitérios da cidade

Ainda não está definido quem deverá ser responsabilizado pelo desmoronamento do muro que destruiu 30 jazigos do Cemitério da Paz, no Centro de Divinópolis. Na manhã desta segunda-feira (03) representantes da prefeitura, da empresa responsável pela obra e familiares dos túmulos de desabaram se reuniram.

As medidas necessárias para preservação da parte do Cemitério da Paz que ameaça ruir devem ser definidas entre hoje e esta terça-feira (04). De acordo com a prefeitura, será necessário fazer a contenção do local para evitar novo desmoronamento. Entretanto, para isso deverão ser retirados os restos mortais que se espalharam pelo terreno.

A implementação das previdências contará com uma análise prévia do Corpo de Bombeiros sobre a segurança da ação.

Os parentes das pessoas que se encontravam sepultadas no cemitério foram informados que há um canal direto de comunicação com a Administração Pública. Um grupo de WhatsApp foi criado. A intenção é definir o destino para os restos mortais, que foram retirados do local, por cautela, antes do desmoronamento do solo e para os que vierem a ser recolhidos preventivamente.

Os restos mortais que foram deslocados para o terreno da obra vizinha ao cemitério não sofreram intervenção alguma e ainda se encontram sob a terra, aguardando oportuna e adequada remoção. Ainda não foi informado pela prefeitura quando deverá ser feita a remoção e o procedimento para identificação.

Para os próximos dias serão retomadas as conversações com os representantes da obra, a fim de que fiquem definidas todas as questões jurídicas. A prefeitura deverá contratar uma perícia para identificar as causas do desmoronamento.

A obra estava paralisada desde dezembro do ano passado. Em novembro de 2018, como mostrou o PORTAL GERAIS, parte do cemitério foi interditado após a mesma obra gerar estragos.