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Mais de 39 mil jovens entraram no mercado de trabalho em Minas Gerais, de janeiro a novembro de 2017, segundo dados preliminares divulgados pelo Ministério do Trabalho com o ranking de contratação de menores aprendizes. Com isso, o estado alcançou o segundo lugar nacional nesse segmento, à frente do Rio de Janeiro (33.453 vagas de emprego) e atrás apenas de São Paulo (102.300 admitidos). No país, foi contabilizado o ingresso de 369.676 jovens no mesmo período.
De forma geral, os setores que lideraram a contratação de aprendizes no país, no ano passado, foram o comércio (93.469 admissões) e a indústria de transformação (92.248 vagas). Já entre as ocupações, a que mais garantiu oportunidades de trabalho foi auxiliar de escritório (147.747 vagas), seguida de assistente administrativo (67.341). As duas áreas estão nas primeiras posições no ranking de contratações e representaram quase 60% das admissões.
A Aprendizagem Profissional foi instituída pela Lei 10.097/2000 e regulamentada pelo Decreto 5.598/2005. A legislação determina a contratação de jovens entre 14 e 24 anos, matriculados em escola ou curso técnico. Em relação às Pessoas com Deficiência (PcDs) não há limite de idade.
A remuneração é proporcional às horas efetivas de trabalho, utilizando como base o salário mínimo vigente. Além de combater a precarização do trabalho infantil, o programa é uma oportunidade para que os jovens alcancem um futuro profissional promissor.
Projeto Trampos
Em Minas Gerais, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Trabalho e Desenvolvimento Social (Sedese), tem investido também na formação de jovens para o mundo do trabalho.
No ano passado, o Projeto Trampos, uma das linhas de ação do Programa Juventudes, beneficiou mais de 1.000 jovens com cursos em áreas confeitaria, mecânica de motos e produtor de eventos, entre outros, nos municípios de Belo Horizonte, Betim, Contagem, Ribeirão das Neves e Passos.
O Trampos é um dos principais programas do Estado voltado para a emancipação, autonomia, proteção e inclusão produtiva de jovens de 15 a 29 anos, moradores principalmente de regiões com alta vulnerabilidade e risco social.
Ranking nacional, por unidade federativa, de menores aprendizes admitidos
(Fonte: Ministério do Trabalho)
São Paulo – 102.300
Minas Gerais – 39.139
Rio de Janeiro – 33.453
Rio Grande do Sul – 31.201
Paraná – 23.287
Santa Catarina – 22.697
Bahia – 16.393
Ceará – 15.792
Goiás – 12.956
Pernambuco – 10.244