Ministério da Saúde emite orientações para evitar exposição à fumaça das queimadas
Foto: Cemig / Divulgação

O órgão publicou recomendações para proteger a população da fumaça gerada por queimadas que afeta diversas regiões do país

Nos últimos dias, diversas regiões do Brasil têm sido afetadas por queimadas e incêndios florestais, resultando em uma queda significativa na qualidade do ar. A densa fumaça gerada por esses incêndios tem coberto cidades e áreas urbanas, agravada pelo tempo seco, que impede a dispersão adequada dos poluentes.

Recomendações

Em resposta a essa situação, o Ministério da Saúde emitiu uma nota neste domingo (25/08) com recomendações para a população sobre como evitar a exposição à fumaça intensa e neblina causadas pelas queimadas.

Principais orientações

  • Aumentar a ingestão de água e líquidos para manter as membranas respiratórias úmidas e protegidas.
  • Reduzir ao máximo o tempo de exposição à fumaça, permanecendo dentro de casa em locais ventilados, com ar condicionado ou purificadores de ar.
  • Manter portas e janelas fechadas durante os períodos de alta concentração de partículas para evitar a entrada de poluição.
  • Evitar atividades físicas em horários de maior concentração de poluentes, especialmente entre 12h e 16h, quando os níveis de ozônio são mais elevados.
  • Utilizar máscaras, como as cirúrgicas, de pano, lenços ou bandanas, para reduzir a exposição a partículas grandes, especialmente em áreas próximas aos focos de queimadas. Máscaras do tipo N95, PFF2 ou P100 são recomendadas para proteger contra a inalação de partículas finas.

Cuidados e precauções

Além dessas medidas, o Ministério da Saúde destacou a importância de cuidados redobrados para crianças menores de 5 anos, idosos acima de 60 anos, gestantes, e pessoas com problemas cardíacos, respiratórios ou imunológicos.

Recomendações em casos graves

Essas pessoas devem seguir as recomendações gerais, monitorar sintomas respiratórios ou outras condições de saúde e buscar atendimento médico imediato, caso necessário. Também foi sugerido que, em casos graves, essas populações considerem a possibilidade de se deslocar temporariamente para áreas menos afetadas pelas queimadas.