Delano (esquerda) e Torquato (Foto: Divulgação)

O Ministério Público Eleitoral de Divinópolis entrou com a ação de impugnação de 21 candidaturas, dentre elas está a do vereador, Dr. Delano (PMDB) – que tenta a reeleição – e também a do empresário Jorge Torquato (PSOL) que disputa a prefeitura da cidade. As demais são de candidatos a vereador que buscam a primeira eleição.

Torquato, como esperado, teve o pedido de impugnação por inelegibilidade. O candidato já conhecia os riscos, mesmo assim tentou driblar a justiça para emplacar a candidatura. Ele foi condenado por irregularidades na prestação de contas de 2010, quando disputou o cargo de deputado federal.

Delano (esquerda) e Torquato (Foto: Divulgação)

Delano (esquerda) e Torquato (Foto: Divulgação)

Na época, a Central Pré-moldados – de propriedade do candidato – doou R$ 3 mil para a campanha dele. Entretanto, a empresa não possuía faturamento de acordo com o balanço apresentado. Como sócio da empresa ele foi condenado a pagar R$ 64 mil.  

O candidato a prefeito disse que irá analisar para definir se contestará. Mais uma vez declarou que foi condenado por ser honesto e que o erro dele, em 2010, “foi um grão de areia na praia de Copacabana”.

Delano

No caso de Delano, o Ministério Público entendeu que a filiação dele ao PMDB não cumpriu os prazos do estatuto do partido.

A assessoria de comunicação do vereador disse que estão tranquilos quanto ao pedido de impugnação e afirmou que a filiação dele foi dentro do prazo previsto no estatuto do PMDB e com base na lei eleitoral. Segundo a assessoria, ele deixou o PRTB e filiou-se ao PMDB no dia 15 de março.

Ele está na lista de outros sete candidatos na mesma situação pelo PMDB, são eles: Adriana Santos Oliveira; Valdinei Severo de Miranda; Douglas Júlio; Olga Batista de Castro; Ronaldo José Trindade; Cleber Grego Magalhães; e Délcio Fonseca.

Lista

No PSDB também houve uma ação de impugnação por ausência de quitação eleitoral. Este é o caso da candidata a vereadora, Gabriela de Lima Campos. No caso da postulante ao mesmo cargo pelo PROS, Sônia Aparecida Ferreira o motivo foi multa não quitada com a Justiça Eleitoral. Já Josefa Maria das Silva (PEN) não apresentou o comprovante de escolaridade.

No PTdoB há outros oito casos com problemas semelhantes ao do PMDB. O Ministério Público entrou com a ação de impugnação devido as candidaturas não terem seguido o estatuto partidário para filiação.

Neste caso se enquadram: Patrícia Aparecida Ferreira; Ricardo Lúcio Andrade; Flávia Barbosa Guimarães; Míriam Aparecida da Silva; Evelyn Caroline Costa; Marcelino Antunes da Silva; Juliano Vieira dos Santos e Nilsio Tavares.

A promotoria também entrou com ação contra a candidatura de Marcone Silva Pereira (PSD) por ter condenação criminal. A Justiça Eleitoral não divulgou a tipificação do crime.

Prazos

Os candidatos com pedidos de impugnação terão sete dias para contestarem. De acordo com o calendário eleitoral, todas as candidaturas devem ser julgadas até 12 de setembro. A ação de impugnação não significa o indeferimento da candidatura. Os partidos ainda têm a possibilidade de substituírem os nomes.