Poliany Mota
O esgoto corre a céu aberto (Foto: Divulgação/MOVCidade)
Apesar do nome do bairro ser Jardim das Mansões, os moradores contam que suas ruas estão em uma situação bastante precária há vários anos, sem ao menos calçamento. Segundo o presidente da Associação de Moradores, Francisco Lopes, além de existir esgoto a céu aberto em várias vias, também tem muito mato nos lotes vagos e um ferro velho que serve de criadouro para o mosquito da dengue.
“Nossa preocupação maior é com o risco de doenças. Além do esgoto a céu aberto, que pode acabar contaminando as pessoas, ainda tem um ferro velho, com carros cheios de água da dengue. Sem falar no mato que pode servir de abrigo para bichos peçonhentos. Aqui não tem capina, no caso do campinho de futebol, quando posso, sou eu que limpo”, explicou.
Francisco também contou que a Rua Barão de Grajaú e Avenida Marquês de Pombal não possuem nenhum poste de iluminação. Segundo ele, uma solicitação foi realizada para a prefeitura, porém, até hoje não foi atendida. “Além de falta de iluminação, a Avenida Marquês de Pombal ainda precisa de pelo menos dois quebra-molas. Como o bairro Vila Romana ficou sem entrada, o pessoal de lá passa por aqui. O problema é que sempre passam em alta velocidade”.
Educação e transporte
O presidente da associação de moradores contou que no bairro não tem escolas. Segundo ele, as crianças e adolescentes têm que andar no mínimo três quilômetros até a escola mais perto, que fica no Icaraí, ou ir para o Centro. Mesmo aqueles que estudam no Centro não escapam de uma caminhada diária.
“Não passa ônibus dentro do bairro. A gente tem que andar no mínimo dois quilômetros para pegar o transporte. Temos duas opções que passam aqui por fora, o ônibus Lagoa dos Mandarins e o Candidés. Tem 30 anos que o bairro está abandonado. Nesse tempo todo não foi feito nada por aqui”, concluiu.
O campinho de futebol foi tomado pelo mato (Foto: Divulgação/MOVCidade)
Prefeitura
De acordo com a Assessoria de Comunicação da Prefeitura, está aberto um processo de licitação para a contratação de uma empresa para trabalhar na iluminação das ruas. O órgão reforçou que um estudo deve ser realizado no local para avaliar a situação.
A reportagem do PORTAL tentou contato com a Copasa e com a empresa de ônibus, mas não recebemos retorno até o fechamento desta matéria.
