Amanda Quintiliano

 

Moradores temem falta de segurança (Foto: Amanda Quintiliano)

Moradores temem falta de segurança (Foto: Amanda Quintiliano)

Os moradores da região do Mercado Central já recolheram mais de 300 assinaturas pedindo a implantação de um posto policial ou intensificação do patrulhamento. O abaixo assinado será entregue à Polícia Militar (PM) nesta quarta-feira (30) durante a reunião da Associação Comunitária para Assuntos de Segurança Pública (Acasp).

 

O movimento começou bem antes da transferência da Delegacia Regional para a Rua Goiás. Na época os moradores já temiam aumento da criminalidade. Menos de três meses depois eles relatam roubos e pequenos furtos. A vizinhança ainda destaca a ocupação da praça por usuários de drogas e moradores de ruas, principalmente no período noturno.

 

“Iniciei esse movimento porque eu senti que com a mudança da delegacia a região ficaria mais vulnerável. A praça é frequentada por usuários de drogas. Tivemos pequenos furtos em algumas residências”, conta a moradora, a advogada Vera Lúcia Morais Alves.

 

Os primeiros resultados da mobilização surgiram antes mesmo de entregarem o abaixo assinado às autoridades. Os moradores já articulam com a Polícia Militar a implantação da Rede de Vizinhos Protegidos. “Também já está ocorrendo a reforma da pracinha e isso traz mais segurança, com mais iluminação e também com a possibilidade de instalação de uma câmera do Olho Vivo”, disse Vera.

 

A praça será reformada e ganhará mais iluminação (Foto: Amanda Quintiliano)

A praça será reformada e ganhará mais iluminação (Foto: Amanda Quintiliano)

 

O abaixo assinado será entregue pela Associação dos Moradores do Centro com apoio do MovCidade. Na reunião com os representantes dos órgãos de segurança pública será oficializado o pedido de instalação de um posto policial ou intensificação do patrulhamento,

 

“A principal demanda é a segurança, com a retirada da polícia civil a região começou a ser frequentado por usuários de drogas e houve um aumentou na sensação de insegurança. Por isso os moradores pedem um posto policial ou mais rondas”, conta.