Comércio de Cláudio aberto em dia de Onda Roxa (Foto: Reprodução da internet)

Município aderiu a Onda Roxa no final do dia desta quarta-feira (17/03); Decreto foi publicado

O Ministério Público (MP) encaminhou ao prefeito de Cláudio, Reginaldo Freitas Santos (PSB) ofício questionando o motivo pelo qual o município não está seguindo as deliberações do governo do estado que classificou toda Minas Gerais na onda roxa do programa Minas Consciente. O documento foi encaminhado nesta quarta-feira (17/03). Hoje, parte do comércio abriu normalmente.

Na última segunda-feira (15/03) um decreto chegou a ser publicado colocando a cidade na fase mais restritiva do plano. Entretanto, o documento controverso não seguia as diretrizes do programa. Até então, a medida era voluntária a partir de um acordo feito com prefeitos do centro-oeste no sábado (13/03). O governo alegou que a “economia precisava funcionar”.

Já nesta terça-feira (16/03), o secretário de saúde Reginaldo Teixeira Santos gravou um vídeo incentivando os comerciantes a seguirem o decreto ainda em vigor que permitia a atividade comercial com restrições.

“O governo, provavelmente amanhã (hoje 17/03), estará deliberando sobre o decreto da onda roxa no nosso município. Amanhã (hoje 17/03) todas as atividades vão continuar como estão, respeitando o decreto municipal, até que aconteça a deliberação do estado e assim possamos adequar todas as normas ao decreto junto ao município”, disse no vídeo.

Pela deliberação do estado, os municípios deveriam seguir as diretrizes já a partir desta quarta-feira (17/03).

No ofício encaminhado pela promotoria, o promotor Marco Aurélio Rodrigues de Carvalho dá o prazo de 48 horas para o prefeito explicar porque não houve a adesão.

Onda roxa

No final do dia de hoje, o prefeito publicou o decreto seguindo a deliberação estadual. A medida entra em vigor a partir da publicação do documento. Com isso, o comércio não essencial fica proibido de abrir. Veja o que pode ou não funcionar pela publicação da prefeitura.

Foto de capa: O decreto publicado na segunda-feira (15/03) permitia o comércio aberto (Crédito: Divulgação)