O diagnóstico é feito por testes laboratoriais, e o tratamento é focado em aliviar sintomas e prevenir complicações.
O Ministério da Saúde criou um Centro de Operações de Emergência em Saúde (COE) para coordenar a resposta à Mpox, após a Organização Mundial da Saúde (OMS) ter declarado a doença como emergência internacional. Apesar dos sinais de controle no Brasil, o ministério mantém um estado de alerta contínuo, com sistemas de vigilância ativos e Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacens) preparados para realizar exames diagnósticos.
Sobre a Mpox e transmissão
A mpox é uma doença viral zoonótica causada pelo vírus mpox (MPXV), do gênero Orthopoxvirus. A transmissão ocorre principalmente através do contato próximo e prolongado com lesões de pele ou fluidos corporais de pessoas infectadas, bem como através de objetos contaminados.
Varíola dos macacos
Contrariamente ao nome antigo “varíola dos macacos”, os macacos não são reservatórios do vírus. Acredita-se que a infecção tenha origem em pequenos roedores da África Central e Ocidental. A transmissão pode ocorrer desde o início dos sintomas até a completa cicatrização das lesões, que geralmente duram de 2 a 4 semanas.
Principais sintomas
Os principais sintomas incluem erupções cutâneas, linfonodos inchados, febre, dores no corpo, dor de cabeça, calafrios e fraqueza. O período de incubação é de 3 a 16 dias, podendo se estender até 21 dias.
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As lesões de pele podem variar de planas a elevadas, com líquido claro ou amarelado, formando crostas que secam e caem. Elas podem aparecer em várias partes do corpo, incluindo rosto, mãos, pés, boca e órgãos genitais.
Avaliação
Se você apresentar sintomas compatíveis com a mpox, é fundamental procurar uma unidade de saúde para avaliação imediata e informar sobre qualquer contato com indivíduos suspeitos ou confirmados. O isolamento até a resolução das lesões, a higienização das mãos e o seguimento das orientações médicas são essenciais para evitar a propagação da doença.
Diagnóstico
O diagnóstico da mpox é realizado por testes laboratoriais, como PCR ou sequenciamento genético, com amostras coletadas preferencialmente das lesões. Embora não haja medicamentos específicos aprovados para o tratamento da mpox, a maioria dos casos é leve e o tratamento visa aliviar sintomas e prevenir complicações. É importante estar atento à piora dos sintomas e buscar assistência médica em caso de problemas oculares ou aumento das lesões.
