Redação

 

A mulher, de 31 anos, que forjou o próprio sequestro, em Divinópolis, teria criado toda essa situação para passar a noite com o psiquiatra dela. A versão dela, de que dois homens teriam a rendido, foi desmentida pelas amigas em depoimento à polícia.

 

O marido, o gerente de uma agência da Caixa Econômica Federal, deu falta da esposa às 3h. Ela tinha saído para encontrar as amigas num bar na região central da cidade e não retornou. Inicialmente as mulheres disseram que a teriam visto pela última vez às 23h, quando ela foi para o carro. O veículo foi encontrado sem placas e sem nenhum dano na Avenida Getúlio Vargas.

 

A denúncia chegou até as polícias Militar e Federal que começaram a investigar o caso. Temendo que a relação da mulher com o psiquiatra fosse descoberta, as amigas retiraram as placas do veículo para que ele não fosse identificado. O carro estava estacionado na mesma rua da clínica do médico.

 

O primeiro contato da mulher foi com as amigas. Ela teria ligado e informado que estava na BR-494 em Marilândia. Ao chegarem ao local, ela e o psiquiatra estariam com sinais de embriaguez. Para não deixar a mulher na mão elas tramaram o falso sequestro.

 

Em seguida ela ligou para o marido contando a mentira. Policiais foram até o local para “resgata-la”. Entretanto, ela não apresentava nenhum sinal de abuso ou violência. Disse que teria sido rendida por dois homens, que eles a teriam a forçado a beber algo e que eles levaram apenas o celular e dinheiro.

 

No decorrer do dia as duas mulheres foram depor e relataram todo o ocorrido. As duas e também a mulher podem responder por falsa comunicação. A personagem principal ainda não foi ouvida.