Claudineia Francisca Lima, de 46 anos, passou por abdominoplastia e correção de hérnia em uma clínica de Belo Horizonte. Após complicações, sofreu parada cardiorrespiratória e não resistiu.
Claudineia Francisca Lima, de 46 anos, morreu no sábado (15/2), após complicações em uma cirurgia plástica realizada na quinta-feira (13/2). O procedimento ocorreu em uma clínica particular na Região Centro-Sul de Belo Horizonte.
De acordo com a família, Claudineia fez uma abdominoplastia e, ao mesmo tempo, corrigiu uma hérnia abdominal.
Durante a cirurgia, o médico perfurou a traqueia dela, o que gerou complicações. Como resultado, ela precisou de um novo procedimento.
No entanto, seu estado de saúde piorou rapidamente. Assim, ao sofrer uma parada cardiorrespiratória, ela não resistiu.
Sonho interrompido
Desde 2022, Claudineia planejava a abdominoplastia, mas, devido ao custo elevado, adiou o procedimento.
No entanto, ao precisar corrigir a hérnia, voltou a procurar o serviço. Dessa forma, o médico ofereceu um preço promocional de R$ 18 mil para realizar os dois procedimentos no mesmo dia.
A cirurgia durou seis horas. Logo após o término, Claudineia relatou dor na garganta e inchaço no pescoço.
Além disso, com o passar do tempo, começou a sentir falta de ar e dores nas costas. Diante disso, uma enfermeira sugeriu que se tratava de ansiedade.
Agravamento do quadro
No entanto, a situação se agravou. Por isso, a família chamou o cirurgião. Segundo os parentes, o médico afirmou que poderia ser uma reação alérgica.
Ainda assim, os familiares insistiram e conseguiram transferi-la para um hospital. Nesse momento, exames confirmaram a perfuração na traqueia.
No dia seguinte, médicos de outra unidade tentaram corrigir o problema. Porém, antes da cirurgia, alertaram a família sobre a complexidade do caso.
Durante o procedimento, Claudineia sofreu uma parada cardíaca. Apesar dos esforços, não sobreviveu.
Investigação em andamento
Após a morte, os familiares registraram um boletim de ocorrência. Como consequência, a Polícia Civil iniciou uma investigação sobre o caso.
Enquanto isso, o Instituto Médico-Legal (IML) de Belo Horizonte realiza a autópsia do corpo para esclarecer as causas do óbito.
