O novo valor da multa começa a valer neste sábado (01) (Foto: Divulgação)

Redação

O novo valor da multa começa a valer neste sábado (01) (Foto: Divulgação)

O novo valor da multa começa a valer neste sábado (01) (Foto: Divulgação)

A partir de 1° de novembro deste ano as multas para quem for flagrado ultrapassando em locais proibidos ficarão até cinco vezes mais caras. O motorista flagrado ultrapassando em trechos com faixa contínua ou pelo acostamento será multado em R$ 957.  O valor da multa atual é de R$127. Se a infração se repetir em menos de um ano, o valor dobra. Em caso de ultrapassagem forçada à multa chegará a quase R$ 2 mil, e o motorista fica sem dirigir por um ano.

Segundo dados da Polícia Rodoviária Federal, apesar de representar apenas 3% do total dos acidentes nas BR´s, a colisão frontal é responsável por um terço das mortes. Minas é um dos estados com mais multas por este tipo de manobra proibida, ficando atrás apenas do Paraná.

Para o deputado federal reeleito Jaiminho Martins (PSD), o aumento no valor da multa deve ser uma das formas de melhorar o trânsito, aliado a uma legislação cada vez mais rígida e informativa.

 “Infelizmente o número de vítimas fatais de violência viária, no trânsito, só vem aumentado. Vivemos hoje uma guerra, onde cerca de 60 mil

Jaime Martins defende um código de trânsito mais severo (Foto: Divulgação)

Jaime Martins defende um código de trânsito mais severo (Foto: Divulgação)

pessoas morrem anualmente, segundo dados do Ministério das Cidades. Mais da metade das indenizações por ocorrências no trânsito estão concentradas na faixa de 18 a 34 anos.  Além disso, dados do Ministério da Justiça mostram que as ultrapassagens perigosas são responsáveis por 5% dos acidentes nas rodovias, mas têm a maior mortalidade –  cerca de 40%. Diante desses números, tenho procurado amadurecer e melhorar o Código de Trânsito Brasileiro com propostas que tornem o endurecimento das penalidades uma das formas de garantir um trânsito humanizado e adequado”, disse cobrando mais severidade.

“Tivemos no ano passado a sanção da lei que aumenta as penas para quem pratica os chamados “rachas e isso foi uma evolução. Mas é preciso mais. É preciso formar cidadãos cada vez mais participativos e atentos, pois estamos travando e, infelizmente, perdendo, uma verdadeira guerra civil ao volante”, afirma.