Com a ideia de aproximar os diversos artistas, músicos, agentes e produtores de cultura de Divinópolis, será criada neste sábado (15), às 14h, a “A RUA” – Associação de Revoluções Urbanas e Artísticas. O grupo vai concentrar toda a cultura alternativa e periférica da cidade, ampliando e fomentando ações que descentralizem a arte em diferentes formas e manifestações.
O palco será a Rua do Rock, no final da Rua Pitangui, já que a iniciativa surgiu, com incentivo da organização do evento, entre integrantes de bandas e outros jovens interessados em criar um circuito que promova arte e cultura “tipo exportação”.
O grupo se organiza desde o início de janeiro em encontros que definiram a comissão “Pró Cultura”, responsável pela fundação da associação, que irá abranger movimentos ligados ao rock, rap, hiphop, reggae, alternativo, teatro, literatura, grafitte, intervenções urbanas e seus derivados, em suas diferentes faces.
A associação já reúne cerca de 70 músicos, artistas, produtores e outros agentes culturais e pretende associar o maior número possível de cidadãos dispostos a ocupar a cidade com arte e cultura.
“A prefeitura realiza cadastro de artistas da cidade e a ideia é ter acesso a todas as bandas, grupos e outros movimentos compreendidos pelo estatuto da A RUA (que atuem com cultura urbana e alternativa) e aproximá-los, promovendo a união de diferentes seguimentos e ações que promovam, e principalmente, descentralizem a cultura em Divinópolis”, disse um dos idealizadores, Felipe Alveoli.
Apresentações
A primeira banda a subir ao palco neste sábado é a Fora de Curso às 17h e depois às 18h tem a Jazzpion. Km 80 sobe ao
palco às 19h e Jakie às 20h. Encerrando a Rua do Rock tem Metro 743 às 21h. As bandas foram escolhidas pelo público em votação no final do ano passado.
“Além de oferecer espaço para as bandas locais se apresentarem, a Rua do Rock proporciona ao público a oportunidade de ouvir um bom rock’n’roll, num evento gratuito e totalmente democrático”, afirmou o secretário Municipal de Cultura, Bernardo Rodrigues.
Na opinião do músico Erik Rizzato, a Rua do Rock abriu as portas para as bandas locais tocarem e ainda valorizou o estilo musical, que andava esquecido nos principais eventos realizados na cidade. “As bandas ficaram valorizadas e a cada apresentação a visibilidade aumentava. O evento fortalece o rock roll e abre oportunidade para bandas independentes”, afirmou.