Divinopolitanos lotaram as lojas para estocarem produtos de higiene e alimentação
O presidente do Sindicato dos Comércios Varejistas de Divinópolis, Gilson Amaral garantiu que não há risco de desabastecimento nos supermercados de Divinópolis. As chances, segundo ele, são quase zero.
“A cadeia produtiva e os fornecedores estão atendendo normalmente. Se houver desabastecimento vai ser porque, talvez, as pessoas, antecipando essas compras, farão com que falte produtos”, alertou.
O primeiro caso confirmado do Covid-19 na cidade, o aumento do número de suspeitos e o decreto de situação de emergência na saúde provocou um corre-corre aos supermercados. Na terça-feira (17) ainda era cedo quando as filas começaram. Em algumas seções, como de higiene, prateleiras estavam vazias. Papel higiênico e macarrão eram os produtos mais procurados.
Amaral disse que a suspensão de shows, eventos e a redução do movimento de bares e restaurantes também contribuem para o abastecimento das lojas.
“Isso faz com que sobre mais produtos que seriam entregues para esses locais e os fornecedores acabam direcionando para os supermercados”, explicou.
Para ele, o máximo que pode ocorrer, devido ao aumento da demanda, é a ruptura do abastecimento, ou seja, demorar um pouco mais para a reposição.
“Quando aumenta essa média de compra, a reposição se torna mais lenta, porque dependemos de frete”.
O único produto em falta, segundo ele, é o álcool em gel que antes tinha uma venda insignificante.
Nesta quarta-feira (18) pela manhã já havia sido feita a reposição de vários produtos.
Foto de Capa: Vinícius Souza