Estudo elaborado deverá ser colocado em votação pelos prefeitos do Cis-Urg
A mudança de gestão da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Divinópolis ficou para depois das eleições. O estudo da Comissão de Planejamento Assistencial e Gerencial foi concluído e encaminhado aos prefeitos que compõem o Cis-Urg – Consórcio que gere do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). A assembleia para apreciação deve ser agendada após o período eleitoral.
A data ainda não foi definida, assim como a transferência da gestão da UPA para o Cis-Urg. Por enquanto, segundo apurou o PORTAL, tudo está no âmbito das discussões, sem andamentos para a formalização. O vereador e membro da Comissão de Saúde da Câmara de Divinópolis, Ademir Silva (PSD) disse que ainda não se sabe se as propostas serão aceitas pelo consórcio.
“O contrato deve terminar agora no final de outubro. O Cis-Urg deve assumir a UPA, mas ainda não sabe se serão aceitas as propostas. Elas foram feitas”, contou dizendo que a partir desta nova gestão seriam tirados todos os 150 servidores da prefeitura da unidade.
“Pensando nesta hipótese de retirar, eles seriam absorvidos nas unidades de saúde para evitar a superlotação. As vezes ela [UPA] fica superlotada porque a saúde básica não faz o trabalho que precisa ser feito”.
A comissão responsável pelo estudo é formada por Cristiane Silva – Diretora de Urgência e Emergência; Amarildo de Sousa – Secretário Municipal de Saúde; Taciana Alcântara– Procuradora do Município; Carlos Bruno Guimarães – Diretor Administrativo, Financeiro e Interface Jurídica; José Márcio Zanardi – Secretário Executivo do CIS-URG Oeste; Cláudio José Rufo – Contador do CIS-URG Oeste; Emerson Ferreira – Assessor Jurídico do CIS-URG Oeste; Simone Thompson – Setor de Planejamento/Semusa; e representante do Conselho Municipal de Saúde.
Inicialmente a previsão é de que ele fosse concluído até maio deste ano.
Samu
O secretário geral do Cis-Urg, José Márcio Zanardi confirmou ao PORTAL que o estudo já está em posse dos prefeitos e que a assembleia deve ser definida pela diretoria após as eleições.
“Está em discussão, mas quem decide é assembleia dos prefeitos. Foi pedido um estudo do consórcio, fizemos junto com a secretaria de saúde e ele foi enviado para os prefeitos”, comentou, sem dar detalhes.
Por ser de natureza jurídica público e direito público a transferência para o consórcio dispensa licitação. Hoje, é pago o valor de R$1,9 milhão para a Santa Casa de Formiga.
Questionado se valeria financeiramente para o Cir-Urg, Zarnadi disse que “consórcio não visa lucro e nem aferir recursos para o caixa”. Analisando a afirmação, suponha-se que o valor deverá ser inferior ao contrato praticado atualmente.
Como seria prestação de serviço, não haveria contribuição dos municípios como ocorre com o Samu.
Município
A reportagem tentou contato com a prefeitura, mas até o fechamento desta matéria os questionamentos totais não haviam sido respondidos. A assessoria informou apenas que o contrato entre o município e a Santa Casa de Formiga termina em setembro de 2019.
