Aos 15 meses, crianças receberão a dose injetável de reforço, e a vacina oral foi oficialmente retirada do calendário de vacinação brasileiro
Em 2025, o Brasil implementa mudanças no esquema vacinal contra a poliomielite, com a substituição das tradicionais gotinhas pela vacina injetável.
A medida visa aprimorar a imunização, especialmente para crianças de 2, 4 e 6 meses, que agora receberão exclusivamente a versão injetável.
- Motorista agride vendedora de paçoca e destrói mercadorias no Centro de Divinópolis
- Corpo de homem é encontrado na Rua Goiás em Divinópolis
- Minha Casa Minha Vida: Prefeito assina contrato com a Caixa para construção de 430 unidades em Divinópolis
- Prefeitura de Divinópolis e Governo de Minas firmam convênio para drenagem na Avenida JK
- PCMG indicia homem por tentativa de feminicídio em Divinópolis
Aos 15 meses, as crianças também deverão tomar a dose injetável de reforço.
A decisão tomada com base em evidências científicas e recomendações internacionais. Segundo o Ministério da Saúde, a vacina oral, que contém o vírus enfraquecido, pode causar casos da doença quando administrada em locais com condições sanitárias precárias.
A mudança aprovada pela Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização e tem a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS).
A OMS recomenda o uso da vacina oral apenas em situações de surtos. Na Faixa de Gaza, por exemplo, um bebê não vacinado contraiu a doença após 25 anos sem registros.
A atualização do esquema vacinal, anunciada pelo Ministério da Saúde em 2023, substitui a dose oral de reforço aplicada aos 15 meses pela versão injetável.
Além disso, a segunda dose de reforço, que anteriormente era administrada aos 4 anos, não será mais necessária. O novo protocolo com quatro doses garante a proteção contra a doença.
Embora o Brasil não registre casos de pólio desde 1989, a cobertura vacinal tem caído nos últimos anos.
Em 2022, a cobertura ficou em 77,19%, bem abaixo da meta de 95%. A queda nas taxas de imunização preocupa autoridades, que enfatizam a importância da vacina para proteger a população.
Calendário Completo de Vacinação
O Ministério da Saúde destaca que, em primeiro lugar, a vacinação é uma das ferramentas mais eficazes para prevenir doenças e proteger a sociedade.
Além disso, a vacinação não só evita doenças graves, mas também reduz a disseminação de agentes infecciosos, o que beneficia aqueles que não podem ser vacinados por questões de saúde.
Por outro lado, o calendário nacional de vacinação inclui 19 vacinas, que abrangem todas as fases da vida, desde o nascimento até a idade avançada.
Nesse sentido, além da poliomielite, o calendário protege contra doenças como sarampo, rubéola, tétano e coqueluche.
Por fim, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) coordena as campanhas anuais com o objetivo de alcançar altas coberturas vacinais, garantindo, assim, a proteção individual e coletiva.