Letícia Ferreira

 

Conclusão da obra já está atrasada e poderá custar mais de R$ 15 milhões (Foto: Arquivo PCO)

Conclusão da obra já está atrasada e poderá custar mais de R$ 15 milhões (Foto: Arquivo PCO)

Está prevista para esta quinta-feira (04) uma nova vistoria nas obras da Cidade Administrativa – nova sede da prefeitura de Divinópolis. A construção foi interditada no dia 18 de agosto após fiscalização dos fiscais da Gerência Regional do Trabalho em Divinópolis.

 

De acordo com a fiscal do trabalho, Rosângela Fonseca, após a vistoria foi dado um prazo para que a empresa adequasse os principais itens para o desembargo parcial da obra.

 

“A empresa responsável pela obra precisava adequar andaimes e alguns equipamentos de proteção individual, pois operários corriam risco eminente de queda”, ressalta, acrescentando que a obra só será liberada se a empresa tiver regularizado pelo menos cinco dos itens irregulares.

 

Durante a vistoria foram constatadas as seguintes irregularidades: “andaimes fachadeiros sem guarda-corpo, rodapé e tela de proteção; trabalhadores operando máquinas como guincho de coluna e betoneira sem qualificação; poço de elevador sem proteção com risco de queda de trabalhadores; periferia da edificação aberta e sem proteção; aberturas em piso com risco de queda; empregados de empreiteiras laborando sem registro em carteira; refeitório não atende todos os trabalhadores, dentre outras.

 

Regularização

 

O engenheiro responsável pela obra, Júlio Campolina disse que todas as exigências foram cumpridas. “Alguns equipamentos de proteção individual tivemos que comprar em Belo Horizonte, como cordas dos cintos de segurança. Outra exigência do Ministério do Trabalho eram os projetos dos andaimes e outros equipamentos de suporte”, explica.

 

O pedido de desembargo foi solicitado no início desta semana pela Lamar Engenharia empresa responsável pela obra.

 

Desembargo

 

A vistoria será realizada pela equipe de Auditores Fiscais do Trabalho (AFT), de Belo Horizonte. De acordo com a gerência de Divinópolis, como a interdição foi feita por eles, acabe aos AFT fiscalizarem o local para desembargo. Ainda segundo Rosângela, a gerência solicitou apoio de BH para fazer a fiscalização devido ao grande número de obras em Divinópolis.