Cinco servidores municipais serão ouvidos na próxima quarta (28)
Marcelo Lopes
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que investiga supostas irregularidades no contrato de gestão da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Divinópolis firmado entre a prefeitura e a Santa Casa de Formiga teve a sua primeira oitiva realizada na tarde da última quarta-feira (21). Na ocasião, duas pessoas foram ouvidas pelos integrantes, uma delas o ex-superintendente da unidade, José Orlando Reis. O nome da outras pessoa foi preservado.
Janete Aparecida (PSD), porta voz da comissão, acredita que os depoimentos foram proveitosos para o andamento das investigações, uma vez que, segundo a vereadora, muitas dúvidas foram esclarecidas.
“Isso afirma aquilo que já foi falado quando propus que fosse feita essa CPI. Que realmente existem irregularidades na administração da Santa Casa de Formiga comprovadamente através de testemunhas de papéis e documentos. Precisamos averiguar de quem é a culpa, se houve omissão do Município, se a Prefeitura estava sabendo das questões e se tem mais coisas além daquilo do que foi falado ontem e foi constatado pelos ofícios, para que possamos tomar as nossas providências e analisar como vamos encaminhá-las”,diz.
Para isso, a edil disse que os trabalhos estão apenas no início e que há muitas coisas há de serem feitas. “Temos muito que caminhar, muitas pessoas para serem ouvidas, para que a gente finalize dentro dos 120 dias finais e que possamos dar os devidos esclarecimentos à população”, explica.
Depoimentos
Sobre os depoimentos prestados na oitiva, a única coisa que Janete pôde afirmar ao PORTAL é que foram realizados por uma longa duração, principalmente o segundo relato prestado.
“Foi bastante esclarecedor, com muita segurança nas respostas e com apresentações de documentos que afirmam que realmente houve um emprego do recurso de uma forma diferenciada que deveria ter sido”, relata.
Próximos passos
De acordo com Janete, a próxima oitiva está marcada para se realizar na próxima quarta-feira (28), às 13h. Dentre os que serão ouvidos, foram convocados cinco servidores do Município que tiveram relação com o contrato de gestão da unidade. Os nomes não foram revelados, mas a porta voz afirma que o objetivo será para tratar mais de assuntos técnicos do que de denúncias. A reunião não será aberta para a população.