Na ação, foram cumpridos mandados de busca e apreensão na residência e gabinete do vereador Lequinho

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) deflagrou nesta quarta-feira (19), operação criminal na Comarca de Itaúna. As investigações buscam apurar crime de corrupção ativa praticado supostamente pelo vereador, Alex Arthur, conhecido como Lequinho (PSDB).

Ele teria oferecido vantagem indevida, o valor de R$ 20 mil, além de serviço de assessoramento jurídico, a um outro e vereador para compra de voto na eleição para a Mesa Diretora da Câmara Municipal de Itaúna, biênio 2019/2020. 

Na ação, foram cumpridos mandados de busca e apreensão na residência e gabinete do vereador.

O caso

Em um áudio que começou a circular no aplicativo de conversas, WhatsApp, na segunda (10), o vereador Alex Arthur teria, supostamente, oferecido benefícios e mais R$20 mil para que Iago Souza Santiago, popularmente chamado de Pranchana Jack (PP), faltasse a votação. O pacote teria sido denominado pelo vereador tucano de “pastéis recheados”.

Isso iria beneficiar diretamente a chapa de oposição ao governo formada pelas vereadoras Gláucia (PSB), Márcia Santos (PP) e Otacília Barbosa (PV), respectivamente, presidente, secretária e vice-presidente. Otacília deixaria a vaga para Giordane Carvalho (MDB) por não poder conciliar o cargo na prefeitura com a Mesa Diretora.