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Foto: Divulgação/PCMG

Babá teria se irritado com o choro da menina e, em um ato violento, bateu a cabeça da criança contra a parede.

Um homem de 26 anos e uma mulher de 22 anos foram presos em flagrante pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) pela morte de sua filha, um bebê de 1 ano em Minas Gerais. Durante a operação policial, realizada na última quinta-feira (29/8), em Uberlândia, no interior do estado, a polícia também apreendeu a babá da criança, uma adolescente de 17 anos.

Conforme a PCMG, houve a atuação dos pais por homicídio doloso qualificado, na modalidade de dolo eventual por omissão. A apreensão da babá, por sua vez, ocorreu pelo ato infracional análogo ao crime de homicídio qualificado.

Morte Suspeita de Bebê em Minas

No dia 29 de agosto, o Posto Médico Legal de Uberlândia recebeu o corpo de uma criança de 1 ano, supostamente morta após uma queda. No entanto, durante o exame, o médico-legista constatou múltiplas lesões pelo corpo da vítima, algumas ocorridas antes da data da morte.

O legista atestou traumatismo craniano como causa da morte e informou o fato à equipe de investigação da Polícia Civil, responsável pela apuração de crimes de homicídio.

Após o laudo médico, os policiais civis iniciaram as investigações e, em poucas horas, identificaram os autores do crime. Assim, a polícia prendeu os pais da criança e apreendeu a babá.

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Investigações Revelam Maus-Tratos e Omissão dos Pais

A investigação apontou que a bebê estava há aproximadamente dois meses sob os cuidados da babá, na casa dela, sem supervisão dos pais. Durante esse período, a adolescente, de acordo com a polícia, praticava maus-tratos constantes contra a criança.

No dia 28 de agosto, a babá teria se irritado com o choro da menina e, em um ato violento, bateu a cabeça da criança contra a parede. O impacto, então, causou lesões graves no rosto, assim como o traumatismo craniano que levou à morte do bebê.

Os policiais reuniram provas de que os pais estavam cientes das agressões sofridas pela filha antes do incidente fatal. No entanto, eles não tomaram medidas para protegê-la, aceitando o risco de que a omissão poderia resultar na morte da criança.