Amanda Quintiliano
A área precisou ser interditada (Foto: Juliano Vilela/PMD)
Militares do Corpo de Bombeiros e engenheiros da Defesa Civil vistoriaram um prédio, na manhã desta terça-feira (29), em Divinópolis. Parte da estrutura do edifício, que fica na esquina na rua Pernambuco com Primeiro de Junho, caiu durante o final de semana. Por pouco ninguém ficou ferido. Um trecho do passeio precisou ser interditado até a conclusão do laudo que apontará as condições estruturais do local.
O laudo sairá dentro 5 a 10 dias. Enquanto isso a Prefeitura solicitou ao cartório de registro de imóveis uma certidão negativa atualizada para identificar o proprietário. Com base no resultado da vistoria ele será notificado e até mesmo o Ministério Público poderá ser acionado. Há a suspeita que o prédio seja do Estado. Ele teria sido arrematado para pagamentos de dívidas dos antigos donos.
“Por precaução isolamos parte da calçada e retiramos os veículos […] Vamos acabar de fazer uma avaliação completa em conjunto com os bombeiros e em seguida fazer uma proposta junto ao proprietário, estamos identificando isso na prefeitura, porque há contradições, alguns falam que é particular e outros que é do Estado, para fazer a contenção para que não caia mais nada”, disse o coordenador da Defesa Civil, Dreyfus Rabelo.
Vistoria
A estrutura do prédio foi construída há pelo menos 10 anos. Sem revestimento externo, ele tornou-se uma armadilha para quem passa, diariamente, pelas ruas Pernambuco e Primeiro de Junho. O sargento Henrique Joaquim, do Corpo de Bombeiros, disse que foi constatado deterioração das paredes, mas descartou o risco de queda.
“A ação da água vai deteriorar o material, então a alvenaria está toda prejudicada. Parte da parede começou a se desprender. A gente fez a vistoria e vimos que há mais alguns detalhes, mas risco eminente de queda nós não constatamos. Vamos entrar em contato com os responsáveis pela obra para que providenciem um tapume de contenção interior e a tela de proteção para que partículas menores não caiam aqui embaixo”, explicou.
Fotos: Juliano Vilela/PMD
