É segunda vez em menos de três meses que a residência é atingida, mas dessa vez o impacto foi ainda maior.
Cícera Araujo, enfrenta um drama após a terceira inundação de sua casa. Segundo ela, é a segunda vez em menos de três meses que a residência é atingida, mas dessa vez o impacto foi ainda maior.
“Perdi tudo, eu estava começando meu sonho de trabalhar para mim mesma, mas as enchentes levaram minhas máquinas de costura, que são meu sustento e dos meus pais. Também perdemos todos os móveis e mantimentos,” desabafou Cicera
- Israel da Farmácia é reeleito presidente da Câmara de Divinópolis
- Gleidson Azevedo e Janete Aparecida tomam posse para segundo mandato como prefeito e vice de Divinópolis
- Incêndio destrói casa em Formiga, e moradora acusa ex-companheiro de provocar fogo
- Prefeitos e vereadores tomam posse e iniciam mandatos em 2025
- Novo salário mínimo de R$ 1.518 entra em vigor em janeiro
Ela pede ajuda para recomeçar e enfatiza que qualquer tipo de doação será bem-vinda.
“Pode ser móveis, roupas, mantimentos ou dinheiro. Preciso arrumar minhas máquinas de costura para voltar a trabalhar.”
Quem quiser ajudar, pode entrar em contato pelo número de telefone e PIX: (37) 99926-1995. “Agradeço de coração e que Deus abençoe a vida de cada um que puder ajudar”, conclui.
A poucos dias do Réveillon, ela revelou que todos estão abalados emocionalmente e não sabem como lidar com a situação.
“Não estamos sabendo como lidar com a situação, não tem clima para festa. Queríamos apenas um lugar seguro para viver, sem medo de perder tudo outra vez”, relatou.
Rio Itapecerica
A Prefeitura, por meio da Defesa Civil, informou que o nível do Rio Itapecerica subiu 62 centímetros acima do normal.
Apesar de ainda não ter transbordado o que ocorre quando a água atinge 1,30 metro acima do leito normal a situação continua sendo monitorada.
A Defesa Civil orientou os moradores de áreas ribeirinhas, principalmente dos bairros mais baixos, a redobrarem a atenção
Bairros afetados e impacto na cidade
Entre os locais mais atingidos estão o Conjunto Habitacional Oswaldo Machado Gontijo e a Avenida JK.
A Defesa Civil informou que pelo menos 41 casas sofreram danos, e o número de famílias desalojadas alcançou 41 até esta segunda-feira (30/12).
Na Avenida JK, as águas invadiram o Hotel Verona, atingindo quase o teto da garagem e submergindo veículos.
Galpões próximos também sofreram com a invasão de água, mas os danos internos ainda estão sendo avaliados.
Outro ponto crítico foi a Rua Pitangui, nas proximidades do mercado, onde o alagamento dificultou o tráfego e causou prejuízos em áreas comerciais.