Hospital Público Regional Divinópolis
(Foto: Diego Henrique)
A obra de Divinópolis não chegou a ser paralisada (Foto: Manoel Marques/Imprensa MG)

A obra de Divinópolis não chegou a ser paralisada (Foto: Manoel Marques/Imprensa MG)

O governador, Fernando Pimentel, anunciou que as obras de construção dos hospitais regionais que estavam paralisadas por atraso de pagamento na gestão anterior serão retomadas nos próximos dias. Pimentel afirmou, ainda, que a implantação dos Centros de Especialidades Médicas em todas as 77 microrregiões do estado será uma das prioridades da nova gestão.

“Vamos terminar os hospitais regionais que estão inacabados. Estamos terminando de pagar as faturas atrasadas e, agora, vamos dar ordem de serviço para retomar as obras dos hospitais regionais”, afirmou o governador, que também defendeu a ampliação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) no estado.

Um dos principais programas de campanha, a construção dos Centros de Especialidades Médicas em cada uma das 77 microrregiões mineiras será colocado em prática.

“Diziam que era impossível, mas o ministro da Saúde está aqui assegurando o apoio total do Governo federal para este programa. Nós vamos fazer e não é impossível. É absolutamente necessário para qualificar o atendimento do SUS (Sistema Único de Saúde) em Minas Gerais. E nós vamos fazer com o apoio de vocês”, discursou o governador.

O investimento constitucional de 12% do orçamento estadual na área da saúde, segundo Pimentel, também será garantido, sem qualquer tipo de “maquiagem” nas contas.

Hospitais

Dentre os hospitais públicos em construção está o de Divinópolis. As obras foram iniciadas em 2010 e já houve vários adiamentos de conclusão. O principal motivo no atraso é o repasse minguado do dinheiro para a construtora. Sem recursos em caixa, a velocidade foi reduzida, assim como a equipe. Atualmente, 82% do prédio está concluído. Resta ainda defender a forma de gestão, custeio e equipa-lo. Para equipar devem ser gastos mais de R$ 40 milhões.

De acordo com a Semusa, o Hospital conta com 36 mil metros quadrados de terreno, 16 mil de área médica e cerca de 500 mil pessoas serão beneficiadas. Na primeira fase serão 210 leitos para cirurgias, internações e pronto atendimento, sendo 30 para o Centro de Terapia Intensiva (CTI) adulta e 20 para o infantil.