Dois novos títulos da Coleção Pitangui 300 anos serão lançados em dezembro. “Tão longe, tão perto” retrata a vida nos nove povoados de Pitangui; “O palco e a tela” conta a história do teatro e do cinema no município. Os lançamentos ocorrerão em Divinópolis, dia 4 de dezembro, no auditório da Faculdade Pitágoras; Pitangui, dia 5; Conceição do Pará, dia 11; e Pompéu, dia 12.
“Tão longe, tão perto” foi escrito pelo jornalista Ricardo Welbert, que visitou todos os povoados e entrevistou perto de cem pessoas. O livro mostra um lado ainda pouco conhecido de Pitangui, a tricentenária cidade que tem suas ladeiras, seus casarões em estilo colonial, suas praças e igrejas como referência. Porém, poucos sabem que os povoados também têm vida própria, com comércio, escolas, atendimento médico, campos de futebol e até sinal de celular e internet.
Ricardo Welbert é pitanguiense. É jornalista formado pela Universidade do Estado de Minas Gerais (Uemg). Atualmente, é repórter de web na TV Integração (afiliada da Globo), onde escreve para os site G1 e GloboEsporte.com.
“O palco e a tela” também revela um lado pouco conhecido de Pitangui: o da paixão pelo teatro, que, no final do século 19 e primeira metade do século passado, foi uma importante manifestação cultural na cidade. Pitangui chegou a ter várias companhias, como a Sociedade Theatral, a Sociedade de Amadores Pitanguyenses e o Grupo de Teatro da Companhia de Tecidos Pitanguiense, o Cetepense. Todos tinham seus próprios elencos e excursionavam pelas cidades da região. Mas, a partir dos anos de 1940, o teatro foi cedendo lugar ao cinema. O Cine Pitangui, na praça Governador Benedito Valadares, era programa obrigatório para quem apreciava a sétima arte ou queria apenas desfrutar de momentos de lazer. Quando fechou suas portas, em 1983, o cinema deixou muitas saudades.
“O palco e a tela” foi escrito pelo historiador Licínio Filho, um belorizontino que desde 1999 mora em Pitangui, onde tornou-se um pesquisador da história do município.
Coleção
A coleção Pitangui 300 anos foi idealizada pelo jornalista Marcelo Freitas em comemoração ao tricentenário do município, ocorrido em junho último. A intenção é mostrar a história de Pitangui por meio de livros de bolso que retratem, cada um, um tema. O primeiro título – “A construção do tombamento” – mostra como foi o processo de tombamento do centro histórico de Pitangui, ocorrido em 2008. O livro foi escrito pelo jornalista Marcelo Freitas.